Grêmio recebe o Cruzeiro em Porto Alegre
Vindo de derrota para o Corinthians no último fim de semana, o Grêmio volta a campo nesta quarta-feira (5), às 20h, para enfrentar o Cruzeiro, na Arena do Grêmio, em confronto válido pela 32ª rodada do Brasileirão Betano.

O Imortal aparece na 11ª posição do Brasileirão Betano, com 39 pontos, e uma diferença de oito pontos para o Vitória (31), primeiro time dentro da zona de rebaixamento. Já a distância para o Fluminense (47), atual sétimo colocado, também é de oito pontos.
Fora de campo, o Imortal já vive o clima da eleição presidencial. Paulo Caleffi, um dos candidatos à presidência, concedeu entrevista ao programa “Papo Pachola”, na qual respondeu às críticas do jornalista Rica Perrone, que questionou sua promessa de trazer uma “estrela mundial” para o elenco caso vença a eleição.
Caleffi relembrou quando Suárez quase se aposentou
Caleffi ressaltou que a estratégia segue o mesmo formato adotado no fim de 2022, quando o clube iniciou negociações com o atacante uruguaio Luís Suárez, contratação confirmada poucas semanas depois, para a temporada de 2023.
“Fizemos exatamente o mesmo com o Suárez, e a negociação acabou dando certo. Agora seguimos o mesmo roteiro. O torcedor precisa de esperança, e grandes nomes ajudam a alimentar esse sentimento”, declarou.
Durante a conversa, o candidato também voltou a falar sobre o episódio envolvendo Suárez em 2023, quando o atacante uruguaio cogitou encerrar a carreira devido às dores no joelho. De acordo com Caleffi, a situação foi distorcida e utilizada como instrumento político.
Candidato relembra clima após polêmica com vídeo
“Essa história foi fomentada pela Chapa 2. Todos sabem o que aconteceu no caso Suárez. No começo, achávamos que ele realmente iria se aposentar. Depois, soubemos do interesse do Inter Miami (Estados Unidos). O contrato que garantiu a segurança do Grêmio foi elaborado por grandes advogados, não por mim”, explicou.
Caleffi também revelou que o clima interno ficou “terrível” após o vazamento de um vídeo do então presidente Alberto Guerra, no qual ele comentava a gravidade da lesão do atacante. A partir desse momento, a relação entre o uruguaio e a diretoria teria se desgastado de vez.
“Quando percebemos que ele não encerraria a carreira, incluímos uma cláusula de proteção: se ele voltasse a atuar dentro de 30 meses, teria de pagar uma multa de 70 milhões de euros ao Grêmio. Isso gerou incômodo. Mas o verdadeiro problema não foi comigo, e sim com o vazamento sobre a lesão. Aquilo acabou destruindo a relação”, completou Caleffi.