Grêmio enfrenta o Corinthians em Porto Alegre
Com a semana livre para treinos em função da Data FIFA, o Grêmio aproveita o período para se preparar visando seu último compromisso antes da pausa de um mês devido à realização da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. O adversário será o Corinthians, na próxima quinta-feira (12), às 20h, na Arena do Grêmio, em duelo válido pela 12ª rodada do Brasileirão Betano.

Vivendo uma campanha regular, com quatro vitórias, três empates e quatro derrotas, o Imortal ocupa a 12ª posição do Brasileirão Betano, somando 15 pontos. O clube está três pontos atrás do Botafogo (6º colocado, com 18 pontos) e tem cinco de vantagem sobre o Fortaleza, que abre a zona de rebaixamento com 10 pontos.
Além do desempenho dentro de campo, o Tricolor se prepara para suas eleições presidenciais, marcadas para o final de novembro. Durante entrevista concedida ao Canal do Bagé e à Rádio Imortal, na noite de quarta-feira (4), Paulo Caleffi, que confirmou sua pré-candidatura à presidência do Grêmio, fez uma declaração que repercutiu bastante.
Caleffi critica Grêmio por compartilhar patrocinadores
Caleffi criticou o fato de o clube ter os mesmos patrocinadores que o Internacional, seu maior rival. “Eu não concordo que o Grêmio compartilhe patrocinadores com o outro clube da cidade. Isso é básico. Não estou desmerecendo ninguém, nem tentando inflamar a rivalidade, é uma análise mercadológica”, disse o pré-candidato.
Na visão do advogado, o Grêmio deve mirar mais alto e ter como referência o Palmeiras, e não o Internacional. Ele afirmou que já defendia esse ponto de vista internamente, quando atuava como vice-presidente de futebol do clube no primeiro semestre de 2023.
“O Grêmio precisa reformular seu olhar sobre onde pretende chegar. Sempre dei o mesmo exemplo: o nosso parâmetro não pode ser o rival colorado, mas sim o clube que veste verde e branco. O Grêmio, com 10 milhões de torcedores, gera uma receita de R$ 500 milhões dentro do Rio Grande do Sul”, disse Caleffi, destacando as receitas palmeirenses.
Pré-candidato usa o Palmeiras como exemplo de gestão
“O Palmeiras, sem contar as vendas de Endrick e Estêvão, que proporcionaram um faturamento extra de R$ 364 milhões, costuma operar com receitas anuais de R$ 730 milhões. E isso com 17 milhões de torcedores, localizados no principal centro econômico do país”, argumentou.
Ainda assim, Caleffi se posiciona contra a presença de um ‘mecenas’ no clube. Ele citou, inclusive, uma entrevista antiga de Paulo Nobre, ex-presidente do Palmeiras, na qual o dirigente lamentava ter sido obrigado a investir recursos próprios para reestruturar a equipe alviverde.