Na noite desta terça-feira (09), a comunidade foi surpreendida com atitudes de Gabriel “Kami” Bohm. Considerado um dos primeiros pro players brasileiros abertamente gay da comunidade e com carreira de sucesso no League of Legends (LoL), Kami teve áudios xenofóbicos publicados e foi afastado da paiN Gaming na tarde desta quarta-feira (09).

Foto: Reprodução/ Riot Games – Bruno Alvares
© Foto: Reprodução/ Riot Games - Bruno AlvaresFoto: Reprodução/ Riot Games – Bruno Alvares

Presente no cenário competitivo brasileiro desde o início, em 2012, Kami até então era uma das figuras de maior importância no país dentro da modalidade. Gustavo Rodrigues, ex-namorado do influenciador, publicou uma thread no Twitter contando sobre lados de Kami que a comunidade não conhecia.

Em uma das falas, Kami entrou num embate político chamando nordestinos de “burros” por conta de não votarem em seu candidato de escolha. Além disso, também generalizou a região como a “mais pobre” e como “só tem miséria. Os ataques são considerados xenofóbicos segundo a Lei 7.116, feita em 5 de janeiro de 1989, em que no Artigo 1 é dito que: “Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

Outros problemas foram compartilhados por Gustavo em relação ao ex-jogador profissional na thread, porém, o caso de xenofobia resultou no afastamento de Kami da paiN Gaming, equipe que fazia parte desde janeiro de 2012. A comunidade do game também reagiu fortemente ao acontecido, mesmo com o pedido de desculpas da organização, já o próprio Kami revelou que o contexto da agressão era apenas uma “piada” fora de contexto.