Revolução na Série B
A Série B do Brasileirão vive uma revolução, número recorde de estrangeiros marca a edição de 2024. Com 55 jogadores vindos de 13 países, o torneio se internacionaliza e reforça o poder de atração do futebol brasileiro, que hoje oferece salários competitivos até mesmo na segunda divisão.
A presença estrangeira mais que triplicou em comparação a 2023, quando apenas 16 atletas de fora disputaram a Série B. O mercado sul-americano domina essa nova fase, refletindo o poder financeiro do Brasil sobre seus vizinhos.
A superioridade salarial, até mesmo na Série B, é uma das explicações para essa invasão de talentos estrangeiros. Jogadores da Argentina, Uruguai e Colômbia encabeçam a lista de países com mais representantes no campeonato.
Veja quantos estrangeiros tem na Série B
O impacto dessa mudança é significativo. Segundo Toninho Cecílio, executivo do Botafogo-SP, “o fortalecimento econômico brasileiro frente aos demais países sul-americanos criou uma conjuntura favorável à contratação de estrangeiros. A tendência é que isso cresça cada vez mais.”
A Argentina lidera o contingente estrangeiro com 13 jogadores, seguida pelo Uruguai (10) e Colômbia (8). Na lista, ainda aparecem jogadores de Equador, Paraguai, Venezuela e Bolívia.
Além de representantes de nações europeias, como Portugal e Bélgica, e até africanas, como Gâmbia, Camarões e Gana. A diversidade se estende até à América Central, com atletas do Panamá.
É importante a globalização?
O marketing esportivo também tem seu papel nesse fenômeno. Renê Salviano, CEO da Heatmap, ressalta que a inclusão de jogadores de várias nacionalidades contribui para a globalização do futebol brasileiro, abrindo portas para novas oportunidades de marketing e patrocínios.
“Ao integrar jogadores de diversas origens, os clubes brasileiros enriquecem seus elencos tecnicamente e promovem o intercâmbio cultural, fortalecendo o ambiente esportivo.”