Flamengo x Atlético-MG
Flamengo vence o Atlético-MG por 3 a 1 na primeira final da Copa do Brasil, mas arbitragem vira centro das atenções. O Maracanã foi palco de uma vitória importante para o Flamengo, que sai na frente na decisão contra o Atlético-MG.
No entanto, além dos gols e da festa rubro-negra, as decisões polêmicas da arbitragem sob o comando de Rafael Klein ganharam destaque. O árbitro, já criticado ao longo de 2024, novamente causou reações divididas.
Sob a liderança de Klein, que tem sido alvo de críticas, a partida contou com momentos de alta tensão e várias jogadas que geraram debate entre torcedores e especialistas.
Árbitro na final da Copa do Brasil
Paulo Caravina, do Cria Lab!, analisou as escolhas da CBF para a arbitragem das finais, considerando a seleção inusitada de um árbitro já contestado para o jogo de ida. “A Comissão de Arbitragem colocou a pólvora e acendeu o fogo”, destacou Caravina, referindo-se à inversão no critério de escolha dos árbitros para as finais.
Segundo Caravina, a CBF geralmente escolhe árbitros com um histórico mais positivo para apitar jogos importantes, mas neste ano houve uma inversão. “O árbitro que deu mais dor de cabeça foi escolhido para o primeiro jogo, e o de histórico mais limpo para o segundo”, explicou.
Essa decisão, sob o comando de Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, foi vista como uma jogada ousada que poderia afetar o equilíbrio do espetáculo.
Quanto que o árbitro recebe?
Além das escolhas controversas, Caravina comentou sobre os valores pagos aos árbitros da final. O árbitro central FIFA recebe R$ 21.000, enquanto o VAR recebe R$ 12.600. Já no caso de árbitros da CBF, os valores caem, sendo R$ 15.750 para o árbitro central e R$ 9.450 para o VAR. “O valor depende do escudo que o árbitro possui, seja ele FIFA ou CBF”, observou Caravina.