Empresário que tenta comprar o clube de Ronaldo tem 2ª maior dívida
Neste sábado (27), o ambiente do Cruzeiro recebeu uma bomba com a possível novidade divulgada pelo portal No Ataque, do jornal Estado de Minas, e que o clube teria sua SAF novamente vendida.
De acordo com o portal, Ronaldo Fenômeno repassaria sua SAF para Pedro Lourenço, em uma reunião que teria definição na próxima segunda-feira (29), em Belo Horizonte.
Também conhecido como Pedrinho, o empresário Pedro Lourenço, é conhecido na região da capital mineira como dono da rede Supermercados BH, da qual ele é fundador e proprietário, e teve fortuna avaliada em R$ 7 bilhões em 2020. A marca foi patrocinadora máster do clube entre os anos de 2020 e 2022.
Nos anos de mais grave crise econômica cruzeirense, entre 2020 e 2022, antes da chegada de Ronaldo, Pedro emprestou dinheiro ao clube, via Supermercados BH, o que, por outro lado, deixou o nome na lista de credores do Cruzeiro.
Pedro Lourenço é o segundo na lista dos maiores credores do Cruzeiro
Você aprova a venda da SAF para Pedro Lourenço, o Pedrinho?
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Na última sexta-feira (26), o Cruzeiro divulgou, por meio de balancete enviado aos conselheiros com as contas do ano de 2023, as receitas e dívidas da associação civil. Em lista que foi apurada pelo No Ataque, os maiores credores do clube foram divulgados.
Entre ex-jogadores, técnicos e demais funcionários do clube, além de empresas credoras que prestaram serviço ao Cruzeiro, alguns nomes se destacam na lista fornecida aos conselheiros.
Um deles é o de Pedro Lourenço, que por meio dos Supermercados BH, tem a 2ª maior dívida registrada entre as quirografárias, que é quando a dívida não foi registrada junto a um ativo da instituição que garanta o pagamento, e que entra no rol entre os principais parceiros financeiros do clube.
Neste quesito, os Supermercados BH tem dívida de R$ 28.827.538,42 a receber do clube celeste. O maior credor é o Banco BMG, que tem R$ 43.199.000,00 para receber. Nessa lista, estão 127 credores, e sendo credores quirografários, são os terceiros na preferência de receber dívidas, atrás, respectivamente, dos com ações trabalhistas, tributárias e com colaboradores e outras empresas, por exemplo.
