Saúde mental faz um jogador melhor
O volante Patrick, do Botafogo, que ainda se recupera de uma séria lesão no joelho esquerdo ocorrida em fevereiro, abriu o coração em uma entrevista exclusiva ao UOL.
Além de compartilhar sobre sua luta física, Patrick de Paula revelou a importância do suporte psicológico dentro do clube no seu processo de retorno aos gramados.
Com uma perspectiva centrada na recuperação mental, o jogador destacou a presença de psicólogos tanto do Botafogo quanto externos, salientando que esses profissionais têm sido cruciais para o seu bem-estar emocional.
“Estou sempre conversando com eles para que me ajudem nessa situação mental para poder voltar bem e me recuperar logo. Já contava com a ajuda do psicólogo desde o Palmeiras, o que me ajuda bastante”, compartilhou Patrick.
Recuperando a confiança e o otimismo
Na entrevista, Patrick discutiu diversos aspectos de sua jornada, desde a superação dos momentos difíceis até a inspiração encontrada em Bruno Henrique, do Flamengo, que enfrentou uma lesão semelhante.
O jogador ressaltou a importância de recuperar a confiança e trabalhar aspectos mentais para enfrentar os desafios que surgirão ao retornar aos campos. “Eu sempre converso com meu empresário. Antes de vir para cá [local da entrevista] falei para ele que acho que o que mais vou sentir é a volta da confiança de dividir uma bola no começo, mas estou trabalhando meu mental para isso. Estou fazendo meu psicólogo para estar bem e com a cabeça boa”, disse o atleta.
Acha que Patrick vai brilhar no Fogão em 2024?
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Sobre sua recuperação física, Patrick expressou otimismo: “Estou me sentindo cada vez melhor. Estou me cuidando para me sentir 100%, tratando todos os dias. Não vejo a hora de poder voltar a jogar e estar bem para jogar.”
Apesar do desejo de retornar o mais rápido possível, o jogador mostrou cautela quanto à antecipação da previsão de retorno, enfatizando a importância da paciência para evitar futuras lesões.
O mais caro da história
O atleta também compartilhou suas origens, destacando sua ligação com a Taça das Favelas, e as lições aprendidas com as mudanças abruptas em sua vida. “Sempre quando dá, eu vou onde eu morava para ver meus amigos, tenho família ainda lá, então estou sempre olhando a Taça das Favelas, foi de onde saí, são minhas origens”, revelou Patrick.
Quanto à campanha do Botafogo no Brasileiro, Patrick reconheceu a dificuldade do torneio e a luta da equipe até o final. Sobre a conversa com o técnico Tiago Nunes, o jogador elogiou o treinador e expressou otimismo em relação ao próximo ano.
Por fim, ao abordar a pressão por ser a contratação mais cara da história do Botafogo, Patrick demonstrou tranquilidade. “Não sinto pressão, não. Aconteceu, sou o jogador mais caro, mas se eu fui o mais caro é porque fiz acontecer.”
Patrick salientou que isso não lhe assusta, mas sim lhe dá motivação e inspiração para fazer o torcedor feliz. O volante garante que em 2024 será um ano grandioso para o Glorioso.