Bruno Henrique do Flamengo investigado por manipulação de resultados 

Nesta terça-feira (5), Polícia Federal e Ministério Público cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de parentes de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, em condomínio de luxo de Minas Gerais.

SP – SAO PAULO – 01/09/2024 – BRASILEIRO A 2024, CORINTHIANS X FLAMENGO – Bruno Henrique jogador do Flamengo durante partida contra o Corinthians no estadio Arena Corinthians pelo campeonato Brasileiro A 2024. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
© Ettore Chiereguini/AGIFSP – SAO PAULO – 01/09/2024 – BRASILEIRO A 2024, CORINTHIANS X FLAMENGO – Bruno Henrique jogador do Flamengo durante partida contra o Corinthians no estadio Arena Corinthians pelo campeonato Brasileiro A 2024. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

O atacante é suspeito de ter forçado cartão em Flamengo 1 a 2 Santos, em 2023, para beneficiar apostadores (parentes e amigos). A situação ainda está sendo melhor investigada pelas entidades. 

As apostas que fizeram para atacante tomar amarelo em Flamengo x Santos 

O atacante está sendo investigado pela Polícia Federal sob suspeita de beneficiar parentes e amigos. O portal GE trouxe algumas das apostas feitas para Bruno Henrique receber cartão em 2023:

  • R$ 3.050 para ganhar R$ 9.150 (lucro de R$ 6.100)
  • R$ 2.300 para ganhar R$ 7.000 (lucro de R$ 4.700)
  • R$ 1.500 para ganhar R$ 4.550 (lucro de R$ 3.050)

Relatório mostra que 98% das apostas em cartão em jogo investigado (Flamengo 1×2 Santos, em 2023) eram em Bruno Henrique. O Flamengo se pronunciou sobre o ‘caso Bruno Henrique’:

Bruno Henrique no Flamengo. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

“Ao mesmo tempo em que apoiaremos as autoridades, daremos total suporte ao atleta Bruno Henrique, que desfruta da nossa confiança e, como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência”, disse a nota. 

STJD já tinha julgado Bruno Henrique em outro momento

Investigado pela Polícia Federal por suspeita de forçar cartão amarelo em Flamengo x Santos em 2023, Bruno Henrique chegou a ser alvo do STJD, mas o caso foi arquivado naquela ocasião. 

O STJD informou que o relatório feito na ocasião não identificou irregularidades. “A Procuradoria considerou que o alerta não apontou nenhum indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador”, diz parte da nota.