O Grêmio deu adeus à disputa da Copa do Brasil de 2023 na última quarta-feira (16). Após perder em Porto Alegre por 2 a 0, o Tricolor visitou o Flamengo, no Maracanã, no jogo da volta da semifinal, e voltou a ser derrotado, desta vez pelo placar de 1 a 0. A partida contra os cariocas acabou marcada por uma grande polêmica.

Foto: Maxi Franzoi/AGIF – Alberto Guerra: presidente informou que Grêmio irá tomar atitude nos bastidores
Foto: Maxi Franzoi/AGIF – Alberto Guerra: presidente informou que Grêmio irá tomar atitude nos bastidores

A arbitragem foi protagonista do segundo confronto com o Flamengo e alvo de muitas reclamações ao término dos 90 minutos. O lance que gerou toda a revolta gaúcha aconteceu aos 23 minutos da etapa final. Após um cabeceio de Léo Pereira, a bola bate no braço de Rodrigo Ely. Depois de revisar o lance por sugestão do VAR, o árbitro Bráulio da Silva Machado assinalou pênalti, que foi convertido por Arrascaeta.

Logo depois da partida, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, em entrevista coletiva, revelou que o Clube irá realizar um protesto formal na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).  “O pênalti foi extremamente injusto. Estragou o espetáculo. Certamente vamos nos manifestar por escrito, como fizemos no passado. O que a gente quer é critério“, cobrou o dirigente.

Renato também reclamou da arbitragem

O presidente não foi o único a reclamar publicamente nos microfones ainda no Maracanã. Renato Portaluppi desabafou e pediu explicações de Wilson Luiz Seneme, chefe da Comissão de Arbitragem da CBF. O comandante questionou os critérios utilizados pelos árbitros e lembrou que em lances muito parecidos, em outros jogos do Grêmio, a decisão no campo foi diferente.

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É difícil saber das regras. Vi o nosso lance diante do Bahia nas quartas e aqui contra o Flamengo do Brasileirão foram lances parecidos. O zagueiro do Flamengo disse naquele dia que foi pênalti. Eu, que vivo do futebol, não entendo algumas regras. Quem é o Seneme para falar que isso é pênalti e aquilo ali não é pênalti? O que que ele entende mais de regra do que eu? Ele foi ex-árbitro e eu sou ex-jogador. Quando ele for opinar, que leve três treinadores ao vivo junto com ele. Para eles poderem opinar também“, protestou Renato.