O meia Nenê, do Juventude, destacou a admiração que mantém pelo técnico Carlo Ancelotti, atual comandante da Seleção Brasileira, em entrevista à Rádio Gaúcha Serra.

Aos 44 anos, o jogador, que trabalhou com o italiano no Paris Saint-Germain, elogiou tanto a competência profissional quanto o relacionamento pessoal do treinador.
“Como treinador, ele é sensacional. E como pessoa, melhor ainda. É difícil falar algo negativo sobre o trabalho dele. Ganhou tudo por onde passou”, afirmou Nenê, ressaltando o estilo de liderança de Ancelotti, que cria um ambiente leve e confiante para os atletas.
O meia contou ainda que o treinador gosta de estar próximo dos jogadores, inclusive durante momentos informais: “Ele é um cara muito brincalhão, está sempre junto com os jogadores na resenha. Não convidava ele para algumas coisas, ficava p**. Deixava a gente muito à vontade. Acredito que, com tempo, ele vai ajudar muito o Brasil.”
Quando Ancelotti foi anunciado como técnico da Seleção, Nenê enviou uma mensagem desejando sucesso e se colocando à disposição:“Falei que se precisar de um camisa 10 novinho e inexperiente, pode me chamar, tamo aí.”
Apesar do início irregular do Brasil nas Eliminatórias, o jogador acredita que o treinador ainda precisa de tempo para implementar sua filosofia e afirmou sonhar com o hexacampeonato.
Foco no Juventude e duelo contra o Flamengo
Em destaque no Juventude, Nenê pode ser titular no confronto deste domingo, às 16h, contra o Flamengo, no Alfredo Jaconi, pela Série A do Brasileirão. O meia avaliou o duelo, ressaltando atenção aos detalhes:
“A gente tem que estar ligado o tempo todo, é jogo que vai ser decidido no detalhe. Se você ficar dois minutos que bobear, são jogadores de muita qualidade, podem fazer a diferença a qualquer momento.”
Nenê também comentou sobre a ausência de convocações para a Seleção principal ao longo da carreira, quando defendeu o país apenas pelo Sub-23 em 2003, com bom humor:
“Na minha época tinha só Ronaldinho, Kaká, Alex… só perna de pau, né?”, e depois completou: “Saí do Brasil cedo, fui para um time menor na Espanha, e isso me tirou do radar. Mas sou muito grato por tudo que vivi.”,