O Cruzeiro perdeu nesta segunda-feira um dos grandes ídolos da história gloriosa do Clube Mineiro. Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o Palhinha, levou a Raposa a seu primeiro título de Libertadores (1976), quando liderou a artilharia do torneio com 13 gols. Campeão Paulista com o Corinthians em 1977, o antigo meia passou também por Santos, Vasco e América-MG antes de defender o Atlético-MG. O motivo da morte do ex-jogador chocou os adeptos cruzeirenses.

Foto: Reprodução TV Globo/Globoplay – Palhinha defendeu Atlético-MG e Cruzeiro
Foto: Reprodução TV Globo/Globoplay – Palhinha defendeu Atlético-MG e Cruzeiro

A causa da morte de Palhinha

Internado em um hospital em Belo Horizonte, Palhinha faleceu nesta segunda-feira (17) por decorrência de uma infecção. A notícia acabou de ser publicada em veículos como o jornal O Globo e Itatiaia, comovendo totalmente a imprensa mineira. Nas redes sociais, páginas destinadas aos rivais de BH publicaram mensagens de carinho ao antigo craque, principalmente entre cruzeirenses e atleticanos. Inclusive, um dos grandes ídolos da história da Raposa possui uma história interessante também pelo Galo.

Vencedor da primeira Libertadores no lado azul, Palhinha chegou no lado alvinegro em março de 1980 com a dura responsabilidade de brigar por um Campeonato Brasileiro. Ao lado de Reinaldo, Éder e Pedrinho, o versátil meio-campista, por vezes escalado como centroavante, bateu na trave na final contra o Flamengo, quando foi vice-campeão. A trajetória enfrentando o Rubro-Negro Carioca teria episódios mais felizes anos mais tarde.

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Palhinha era vencedor contra o Flamengo

Em 1982, após curta passagem pelo Santos, Palhinha foi até o Rio defender as cores do Vasco. Por lá, o mineiro de Belo Horizonte foi campeão carioca batendo o Flamengo na decisão do estadual. O Rubro-Negro era um rival que o ídolo se sentia confortava em enfrentar. Representando a Seleção Brasileira entre 1973 e 1979, o artilheiro chegou a marcar contra um combinado com atletas de Flamengo e Fluminense, em amistoso de preparação. Palhinha se despede da vida como um ídolo do futebol de Minas e do Brasil.