Foi morto nesta quarta-feira (17) o jogador equatoriano Mario Pineida, de 33 anos, após ser vítima de um assassinato em Guayaquil. Ele defendia o Barcelona de Guayaquil e teve passagem pelo Fluminense ao longo da carreira.

De acordo com o portal equatoriano ‘Ecuavisa‘, as autoridades informaram que Pineida foi atingido por disparos quando estava em frente a um estabelecimento comercial no bairro de Sanales.
O ataque também acabou tirando a vida da esposa do atleta, que morreu no local. A mãe do jogador, que acompanhava o casal no momento da ação criminosa, foi socorrida com ferimentos.
Pineida havia pedido ajuda sobre ameaças de morte
O crime aconteceu poucas horas depois de o presidente do Barcelona de Guayaquil, Antonio Álvarez, tornar público que Pineida havia solicitado escolta policial por temer pela própria vida, após receber ameaças.
Ainda nesta quarta-feira (17), os jogadores do clube optaram por suspender as atividades no centro de treinamento como forma de protesto, alegando atrasos salariais acumulados ao longo de quatro meses.
Futebol equatoriano é impactado por série de atentados
Segundo relatos da mídia equatoriana e divulgados pelo ‘GE‘, o país enfrenta um cenário alarmante de violência envolvendo atletas do futebol. Além do caso de Mario Pineida, ao menos outros três jogadores foram assassinados recentemente.
No dia 8 de setembro, Maicol Valencia e Leandro Yépez, que atuavam pelo Exapromo Costa, equipe da segunda divisão, perderam a vida em ataques distintos.
Já em 20 de setembro, Jonathan González, que teve passagens por Independiente del Valle e LDU, também foi morto. Meses depois, em novembro, Miguel Nazareno, de apenas 16 anos e integrante das categorias de base do Del Valle, foi encontrado sem vida dentro de sua residência.