O esquema com três zagueiros parece funcionar nos jogos sob o comando do treinador Léo Condé. O Vitória teve dois jogos seguidos com essa formação. Com o Avaí, empatou, e contra o Tombense, venceu. Apesar de o futebol ser um jogo matemático, ele também é estratégico, e é assim que pensa o técnico do Leão. Ao ser questionado se manterá a formação dos três zagueiros, Camutanga, Wagner Leonardo e João Victor, Condé garantiu que é importante entender cada contexto dos jogos.
“É uma alternativa que a gente tem em razão da característica de alguns atletas que a gente tem. Nos oferece essa possibilidade de ser uma equipe equilibrada tanto ofensivamente, quanto defensivamente. Então a gente pode utilizar o esquema se entender que o jogo possa encaixar essa maneira de jogar. É importante. Com o andamento da competição as equipes se estudam muito, e você ter plataformas de jogo diferente é um fator que pode ser positivo para a gente”, analisou.
Em entrevista, Léo Condé explicou porque fez alterações durante o jogo com o Tombense, onde estavam com vantagens. O placar favorável, por 2 a 0, e o time baiano com um a mais em campo. Camutanga e Wagner Leonardo acabaram saindo da partida no decorrer da etapa final. Segundo o treinador, as mudanças não foram para “poupar” os atletas para a próxima partida.
Mudanças demais podem estragar o ritmo do time ou podem melhorar?
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“De forma alguma. A gente primeiro tinha que vencer a partida de hoje (terça-feira, 6). A gente começou a ter dificuldade com os três zagueiros e a ideia era colocar o Zé Hugo aberto nas costas do lateral para tentar matar o jogo. Infelizmente não funcionou também. O Marco Antônio acabou sentindo o desgaste, correu muito. Coincidiu de serem dois atletas que estavam pendurados. De qualquer forma, a gente tem eles à disposição para essa partida tão importante que é domingo contra o Criciúma”, disse.