Acordo da dupla Gre-Nal
A tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul impactou todo povo gaúcho. Os times do estado também foram atingidos, casos do Grêmio, Inter e Juventude, por exemplo.
Essas três equipes estão no Brasileirão Série A. As últimas partidas desses times foram adiadas por decisões da CBF, mas já foi exposto que os jogos já têm datas para voltar.
Tanto o Imortal, quanto o Colorado, tem alguns problemas no calendário, pois a CONMEBOL também adiou os jogos. Outro problema é devido aos usos dos seus estádios e seus centros de treinamentos.
Tanto que, de acordo com informações publicados pelo Portal do Gremista, os dois rivais gaúchos estão fazendo parte de um projeto de recuperação para ajudar o Rio Grande do Sul e podem compartilhar seus estádios e seus centros de treinamentos.
Receba primeiro as notícias do Grêmio! Siga o canal do Tricolor no WhatsApp
Alberto Guerra se posiciona
Na coletiva de lançamento do projeto, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, se manifestou sobre a possibilidade de que os rivais fechassem uma parceria, podendo compartilhar seus centros de treinamento e até seus estádios.
“Por enquanto, não houve tratativas. Tanto o Inter quanto o Grêmio estão em um momento de reavaliação das estruturas. Não temos nem ideia de quando poderemos treinar, no caso do CT do Grêmio, ou de jogar, no caso do Beira-Rio. Mas tudo é possível”, revelou Guerra.
Ele ainda comentou que o calendário será analisado a partir de como serão organizados os jogos dos dois times. Ele deixou em aberto a possibilidade do Imortal jogar até no Beira-Rio.
“Temos que ver como será o calendário daqui para a frente. Nem isso ainda sabemos. Tudo é possível. Estamos conversando muito sobre o momento que todos vivemos. O que afeta ao Inter, também afeta o Grêmio, porque o contexto do futebol brasileiro é o mesmo”, finalizou o mandatário gremista.
Presidente do Inter também comenta
Alessandro Barcellos, presidente do Colorado, reforçou que a rivalidade das equipes seguirá apenas dentro dos campos. Fora dos gramados, os rivais querem mostrar que todos precisam estar juntos e fazer sua parte para ajudar todo povo gaúcho.
A ideia é mostrar com um exemplo que é a hora do estado se unir para se recuperar. Barcellos frisou que tanto ele, quanto Guerra, querem usar os Clubes como moldes para que todos mergulhem no projeto.
“O objetivo aqui é a união inédita de uma rivalidade centenária. A gente sabe da rivalidade construída nas nossas famílias, no churrasco de domingo, na brincadeira. Essa rivalidade existe, e vai continuar existindo, dentro de campo. Mas, fora do campo, nós temos certeza, até porque conversamos várias vezes desde o início dessa tragédia, ela não vai existir”, disse.
“Essa união tem que servir de exemplo para todos os segmentos da nossa sociedade que pensam diferente. É hora de esquecermos o que nos diferencia e todos estarmos jogando junto, como diz o slogan, pela reconstrução do Rio Grande do Sul”, encerrou Barcellos.