Gerson fora da lista de ídolos do Flamengo? CRF retirou seu nome

O Flamengo divulgou em seu museu digital uma lista de ídolos que marcaram época com o Manto Sagrado. O espaço reúne craques, símbolos de raça e personagens históricos ligados ao clube. No entanto, a ausência do nome de Gerson, conhecido como “Coringa”, chamou a atenção da torcida rubro-negra.

Gerson jogador do Flamengo durante partida contra o Deportivo Tachira no estadio Maracana pelo campeonato Copa Libertadores 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago Ribeiro/AGIFGerson jogador do Flamengo durante partida contra o Deportivo Tachira no estadio Maracana pelo campeonato Copa Libertadores 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

O volante, atualmente no Zenit, da Rússia, foi peça-chave nas conquistas recentes do Flamengo e tinha grande identificação com os torcedores. Mesmo assim, não aparece na relação de atletas da letra “G”, enquanto nomes de menor protagonismo, como Pablo Marí, figuram na seleção oficial.

A administração do museu digital foi questionada e respondeu que “infelizmente é impossível contemplar todos em uma única seleção”. Segundo o clube, a lista pode passar por reformulações futuras, sempre com o objetivo de valorizar a rica história rubro-negra.

Gerson fora

A ausência de Gerson causa estranheza porque outros jogadores da mesma geração estão presentes. Apenas Rafinha e Willian Arão, companheiros nas conquistas de 2019 e 2020, também não figuram entre os ídolos. Isso reforçou o debate sobre os critérios adotados para a escolha.

Gerson jogador do Flamengo durante partida contra o Botafogo-PB no estadio Maracana pelo campeonato Copa Do Brasil 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Dentro de campo, Gerson rapidamente caiu nas graças da torcida após chegar em 2019. Com estilo versátil, ganhou o apelido de “Coringa” e virou um dos principais nomes daquele time multicampeão. Comemorações marcantes e declarações de amor ao Flamengo aumentaram ainda mais o vínculo emocional com a Nação.

Segunda passagem

Após passagem de sucesso, o volante foi negociado com a Europa, mas retornou ao clube dois anos depois em grande fase. Chegou como capitão da Seleção Brasileira e referência técnica, renovou contrato e parecia pronto para um ciclo longo no Rio. Porém, decidiu sair novamente rumo ao futebol russo.

A decisão de não incluí-lo na lista de ídolos, portanto, divide opiniões. Para muitos torcedores, Gerson marcou seu nome na história recente e deveria ser lembrado ao lado de outros campeões. Já para a curadoria do museu, o espaço segue limitado e sujeito a revisões, deixando aberta a possibilidade de mudanças no futuro.