Rivais sim, inimigos nunca

O Vasco perdeu o clássico para o Flamengo neste último domingo (22), mas a torcida cruz-maltina finalmente viu um embate de igual par igual contra o maior adversário do estado. Quando a 777 Partners comprou a SAF do Gigante, virou pauta a diferença financeira e técnica do rival rubro-negro. Se logo de início investimentos foram feitos para minimizar os problemas da equipe, aos poucos o futebol também é recuperado no time de São Januário. E boa parte do crescimento atual do elenco passa por um artilheiro argentino.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Fabrício Bruno se encontra com Vegetti
© Thiago Ribeiro/AGIFFoto: Thiago Ribeiro/AGIF – Fabrício Bruno se encontra com Vegetti

Pablo Vegetti não conseguiu marcar contra o rival Flamengo, mas deu trabalho à defesa rubro-negra. Junto de Payet, a dupla de estrangeiros do Vasco exigiu velocidade dos zagueiros e atenção do goleiro, agora treinado pelo técnico Tite. O esforço para neutralizar o argentino veio ao longo do confronto, quando o zagueiro Fabrício Bruno chegou a se estranhar com o Pirata da Colina. Apesar do caso ter sido resolvido ainda no gramado do Maracanã, os dois voltaram a se encontrar em um cenário inusitado.

Rolou até foto

“Vegetti mora no meu condomínio, quando cheguei em casa e saí para jantar, encontrei ele. Nos abraçamos, demos risadas. Ele me pediu desculpas pela entrada no tornozelo. Faz parte. Nos enxergam como inimigos, mas não somos. Só estamos defendendo nossas camisas. Demos risadas, tiramos fotos. A amizade e o respeito continuam”, revelou Fabrício Bruno em entrevista para a Fla TV.

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A situação foi bastante compartilhada nas redes sociais, por torcedores de diferentes clubes. Segundo alguns internautas, a forma como o caso terminou passa uma mensagem positiva ao futebol, de que a rivalidade deve ficar apenas no gramado, prevalecendo sempre a paz. E foi dessa forma que o Fabrício Bruno terminou a entrevista, destacando que o embate se concentra apenas na esfera esportiva.

“Clássico é sempre pegado. Tem as provocações, mas o mais importante é o final do jogo, que reflete o que é o futebol. Lá dentro, cada um defende a camisa, mas a paz tem que prevalecer fora. No final, o que vale é o abraço. É a imagem mais bonita do clássico. Não somos inimigos, estamos defendendo nossa camisa. É um esporte, todos são apaixonados, mas não se deve perder vidas”, concluiu o flamenguista.

Vascaínos lamentam o resultado