O Figueirense emprestou o atacante para o Metalist 1925 Kharkov, para essa temporada e o jogador tem mostrado se adaptar bem quando o assunto é futebol. Marlyson já balançou as redes cinco vezes em quinze partidas disputadas pelo time ucrâniano e caiu nas graças dos torcedores.

Foto: Metalist/Divulgação – Marlyson (primeiro agachado da esquerda para a direita) em ação no Metalist
Foto: Metalist/Divulgação – Marlyson (primeiro agachado da esquerda para a direita) em ação no Metalist

Mas, nesta madruga de quinta-feira (24), o que aconteceufora do campo fez com que o brasileiro mostrasse o motivo daadaptação exterior ao gramadoser o maior dos problemas para quem sai do país. Em entrevista àCBN Diário, de Florianópolis, Marlyson contou relatos de muita aflição e medo, após a Rússia invadir a Ucrânia na madruga.

Eu estava aí noFigueirense, não tinha passado por nada assim. Estou uma situação boa esportivamente jogando contra times que nunca imaginei jogar, agora estamos em uma situação de medo. É bem difícil. Estamos com medo, mas tenho certeza que tudo vai ficar bem“, disse o jogador.

Marlyson afirma que a cidade em que se encontra parece estar tranquila, por enquanto: “Tem alguns meios de comunicação que mostram que a situação não está nada fácil. Aqui onde estou, até então, a cidade está normal. As pessoal se locomovem normalmente, mas gente que não é do país tem muito medo. Estamos bem aflitos, espero que a gente possa sair do país logo“, expôs o brasileiro.

O jogador e mais dois companheiros de equipe, que também são brasileiros (Fabinho e Derek),foram as redes sociais pedir ajuda ao governo do Brasil para que tirassem os jogadores da Ucrânia: “Que vocês possam compartilhar esse vídeo para que chegue nas autoridades e a gente possa sair daqui o mais depressa possível e em segurança. Estamos vivendo um momento crítico e só queremos sair daqui com segurança.“, concluiu.