Jesé no Coritiba

O ex-jogador do Real Madrid e Coritiba fez revelações sobre o dono do PSG. O atleta tem 31 anos atualmente e teve uma passagem tímida pelo futebol brasileiro. Foram apenas seis partidas disputadas em 2023 e um gol marcado contra o Fluminense.

Jesé pelo Coritiba. Foto: Abner Dourado/AGIF
© Abner Dourado/AGIFJesé pelo Coritiba. Foto: Abner Dourado/AGIF

Atualmente o atleta defende um time da Malásia, o Johor DT. Ele chegou ao Clube em outubro deste ano e fez apenas duas partidas até o momento. Ele começou sua carreira no Real Madrid, onde era promessa das categorias de base.

Jesé ficou no time principal do time espanhol entre 2013 e 2016, até ser transferido para o PSG. Na França, ele não teve muito sucesso e passou a ser emprestado para vários times, como: como Las Palmas (ESP), Betis (ESP) e Stoke City (ING).

Críticas ao dono do PSG

“Me trataram muito mal. Ali me dei conta de que o Real Madrid é o melhor do mundo em tudo. Me sentia tratando com um cara que é bilionário e usa os jogadores como se fossem figurinhas. O presidente não queria me ver nem pintado. Não sei se gostou mais da minha mulher do que de mim.”, disse Jesé em um podcast do youtuber espanhol Mowlihawk.

Jesé também afirmou que se sentiu enganado no PSG. “Como eu não estava tendo muitos minutos, pensei em ir a Paris para jogar. Tinha (Unai) Emery como técnico, que foi quem me chamou. Melhoraram meu contrato e me pagavam muito mais. Era pouco menos de 5 milhões de euros brutos.

Jesé em Coritiba x Grêmio pelo Brasileirão. Foto: Robson Mafra/AGIF

“Estreei no PSG dando o passe para o gol da vitória, mas depois fiquei parado dois meses por uma apendicite. No inverno me disseram que eu iria embora. Disse a Emery me sentia enganado”, completou o ex-jogador do time francês e do Coritiba.

Moutinho e Ancelotti

Jesé também falou de dois técnicos que trabalhou, Mourinho e Ancelotti. O jogador sobre Moutinho: “Está sempre preparado e é um estrategista, entende muito de futebol. Mas batia de frente com alguns jogadores porque tinha um caráter forte. Tivemos muitas discussões, mas sempre no plano jogador-treinador, sem nunca faltar com respeito. É alguém que gosta de encarar o jogador e entrar em polémicas para retirar a pressão dos jogadores. É um bom homem”.

Sobre Ancelotti: “Tive a sensação de dizer ‘vou jogar e esse cara não vai jogar’ antes da lesão. Eu jogava e Bale não. Custou 120 milhões de euros e eu saí de graça. Ancelotti teve culhões de colocá-lo no banco e me colocar para jogar. Outro treinador poderia não fazer isso”.