O gol de Diego Costa no jogo entre Atlético-MG e Botafogo, que resultou em uma vitória de 1 a 0 para o Galo, tem sido alvo de debate, com alguns questionando a decisão de anular o gol. Rafael Porcari, ex-árbitro e comentarista de arbitragem, compartilhou uma análise em seu blog, argumentando que o gol foi mal anulado com base nas regras.

Foto: Jorge Rodrigues/AGIF – Diego Costa jogador do Botafogo lamenta chance perdida durante partida contra o Bahia no estadio Engenhao pelo campeonato Brasileiro A 2023.
© Jorge RodriguesFoto: Jorge Rodrigues/AGIF – Diego Costa jogador do Botafogo lamenta chance perdida durante partida contra o Bahia no estadio Engenhao pelo campeonato Brasileiro A 2023.

Segundo Porcari, Diego Costa estava em posição de impedimento no momento do lançamento da bola, mas ele não interferiu no lance, nem buscou ativamente a bola, agindo de forma passiva. Quando a bola foi tocada por Maurício Lemos, jogador do Atlético-MG, Diego Costa já não estava mais em posição de impedimento, pois havia dois jogadores (o defensor e o goleiro) entre ele e a linha de fundo.

O comentarista destacou que o fato de o toque de Maurício ser deliberado ou não, não era relevante, uma vez que Diego Costa já não estava em posição de impedimento quando o toque ocorreu. A regra estipula que se o passe ou a tentativa de obter a posse de bola pelo jogador que está em posição de impedimento for imprecisa ou malsucedida, isso não anula o fato de que esse jogador “tocou deliberadamente” na bola.

Portanto, de acordo com a análise de Rafael Porcari, o gol de Diego Costa deveria ter sido validado, pois ele não estava mais em posição de impedimento no momento em que a bola foi tocada por Maurício Lemos.