Descubra curiosidades, fatos interessantes, histórias e recordes sobre a Copa Sul-Americana 2024
A Copa Sul-Americana 2024 é a consolidação de um torneio que surgiu no cenário da América do Sul como uma substituição à antiga Copa Mercosul. Extinta no começo dos anos 2000, a Copa era considerada a Libertadores do segundo semestre, ainda que sem a mesma pompa ou premiação.
Como o torneio novo caiu na aceitação das torcidas, a Conmebol decidiu modernizar o formato. Antes, a competição contava com eliminatórias nacionais. Mais recentemente, desde 2017, houve uma reformulação para equiparar o formato ao da Libertadores.
Assim sendo, equipes eliminadas na primeira fase do torneio principal (todos os terceiros colocados) ganham uma vaga para os play-offs da Sul-Americana a partir de sua segunda fase. Quer saber mais sobre o segundo troféu mais prestigiado do continente? Então se liga só:
Histórias inusitadas
Para começar, a Sul-Americana infelizmente é um dos únicos torneios que se tem um campeão póstumo. A tragédia aconteceu em 2016, com a Chapecoense, que viajava para a Colômbia a fim de enfrentar o Atlético Nacional pela decisão do torneio.
Um acidente aéreo vitimou mais de 70 pessoas, incluindo quase todo o elenco profissional da Chape. Por respeito à tragédia, o Atlético abriu mão da disputa e declarou os catarinenses como campeões da edição.
Mas se você quer um dado curioso, aí vai: o gol mais rápido da Sul-Americana aconteceu aos 12 segundos, em um jogo entre Cesar Vallejo x Binacional. O autor, Brandon Palacios, contou com a sorte por um erro de domínio da zaga do César Vallejo, que entregou a posse de presente.
Em 2012, a Sul-Americana foi decidida com apenas três tempos na final. São Paulo e Tigre jogavam no Morumbi. Depois de um empate sem gols na ida, o Tricolor vencia por 2 a 0 até o intervalo. Contudo, uma grande briga se desenrolou e os argentinos se recusaram a voltar dos vestiários. O árbitro Enrique Osses encerrou a partida sem que houvesse o segundo tempo, e o São Paulo comemorou a conquista com sua torcida.
Recordes e fatos marcantes da Copa Sul-Americana
Até a edição 2024, são cinco os maiores campeões do torneio. LDU, Boca Juniors, Independiente Del Valle, Athletico Paranaense e Independiente somam dois títulos cada.
O recorde negativo fica por conta do Atlético Nacional, que esteve em três decisões e não ganhou nenhuma.
A Argentina leva a melhor entre os países do continente, com nove títulos: Independiente (2), Boca Juniors (2), San Lorenzo, Arsenal, Lanús, River Plate e Defensa y Justicia são os campeões do país no torneio.
O Brasil tem cinco títulos, com Athletico (2), São Paulo, Internacional e Chapecoense. Em outras seis ocasiões, brasileiros foram vice: Fluminense (2009), Goiás (2010), Ponte Preta (2013), Flamengo (2017), Bragantino (2021) e Fortaleza (2023).
Você sabe quem foram os clubes campeões invictos? Até agora, São Paulo, Universidad de Chile, River Plate, Defensa y Justicia e Del Valle conseguiram a façanha. Dentre eles, La U tem mais vitórias: foram 10 e apenas dois empates.
Estatísticas de edições anteriores
Um clube lidera a estatística de mais participações na Sul-Americana: o paraguaio Libertad. Foram 15 edições nas quais o time esteve presente. No entanto, eles ainda não disputaram nenhuma final.
Nesse quesito, entre os campeões, LDU e São Paulo se dividem no segundo lugar, com 14 participações. Os equatorianos, como se sabe, venceram duas de suas três finais. O Tricolor venceu uma e perdeu outra (Del Valle, 2022).
Argentinos e brasileiros são os países com mais representantes a cada ano. Por isso, fica fácil para os dois liderarem a estatística de mais clubes diferentes no torneio. Ao todo, foram 38 clubes brasileiros e 25 argentinos com passagens pela Sul-Americana.
Marcas inéditas em 2024
A principal marca inédita esperada é a do primeiro tricampeão. Dos bicampeões, apenas o Independiente não joga neste ano, o que torna a chance de um tricampeão bastante possível na Copa Sul-Americana 2024.
O torneio também pode ter um novo artilheiro histórico: Gonzalo Mastriani tem 18 gols, apenas um atrás do maior goleador, Hernán Barcos. O Athletico joga contra o Cerro Porteño nos play-offs e pode avançar às oitavas.
Personagens memoráveis
Começamos pelo maior artilheiro, Hernán Barcos, que anotou 19 gols no torneio. Ele já marcou por Palmeiras, Atlético Nacional e LDU. O argentino ainda joga, aos 40 anos, com a camisa do Alianza Lima, do Peru.
Atrás de Barcos está o uruguaio Gonzalo Mastriani, do Athletico. Ele tem 18 e pode superar “El Pirata” na tabela geral. Como a expectativa do Furacão é grande no torneio, Mastriani tem tudo para sair como grande goleador. Ele já marcou nove vezes com o América Mineiro e também defendeu Boston River e Barcelona-EQU na competição.
Numa mesma edição, o recorde pertence a Eduardo Vargas, hoje no Atlético Mineiro. Ele marcou 11 gols no título de 2011 com a Universidad de Chile, La U.
Os maiores atletas e técnicos
Guillermo Barros Schelotto, que conquistou o título como jogador em 2004 e 2005 com o Boca e como treinador, em 2013, pelo Lanús. Ele é o único a conseguir tal façanha. Nenhum técnico tem dois títulos até hoje.
Mas quando falamos em jogadores campeões, a referência maior é o lateral paraguaio Claudio Morel, tricampeão com San Lorenzo e Boca Juniors (2x).