Em diversas oportunidades, as equipes brasileiras foram prejudicadas pela arbitragem em competições internacionais, principalmente pela Copa Libertadores. Nesta lista feita pelo Bolavip Brasil, relembramos algumas partidas memoráveis em que isso aconteceu.

15 – Boca Juniors x Santos (2020) – Semifinal – Copa Libertadores
Naquela oportunidade, o atacante Marinho foi derrubado pelo argentino Carlos Izquierdoz na área. Mas o árbitro chileno, Roberto Tobar, não deu pênalti e acabou seguindo orientação do VAR, não revisando o lance e mandando o jogo seguir, pelo primeiro jogo da semifinal.
14 – Boca Juniors x Cruzeiro (2018) – Quartas – Copa Libertadores
O árbitro Eber Aquino expulsou o zagueiro Dedé após um choque totalmente acidental com o goleiro Andrada, mesmo após revisar o lance na cabine do VAR. Isso prejudicou muito a Raposa que foi eliminada naquela edição.
13 – Boca Juniors x Fluminense (2012) – Quartas – Copa Libertadores
O colombiano José Hernando Buitrago simplesmente ignorou a cotovelada de Clemente Rodríguez em Marcos Júnior e expulsou Carlinhos em lance totalmente questionável. Além disso, ele ignorou o toque de mão de Roncaglia dentro da área, o que seria pênalti para o Tricolor.
12 – Grêmio x River Plate (2018) – Semifinal – Copa Libertadores
Foram dois lances que prejudicaram o Imortal naquela fatídica partida na Arena. O primeiro foi o gol de Borré com desvio de toque de mão no qual o VAR nem acionou o árbitro Andrés Cunha. Porém, ele foi revisar um outro toque de mão, do gremista Bressan, no pênalti que classificou a equipe argentina naquele duelo.
11 – Grêmio x Olimpia (2002) – Semifinal – Copa Libertadores
Outro jogo que os gremistas lembram muito foi este pela semifinal da Liberta. Além de anular um gol legal do Grêmio no primeiro tempo, o árbitro mandou voltar um pênalti cobrado pelos paraguaios e defendido pelo atleta do Imortal, alegando que ele teria adiantado, mas não foi isso que acontecer, isso já nas cobranças de pênaltis. Na segunda chance, o jogador do Olimpia marcou e a equipe paraguaia se classificou para a final.
10 – Boca Juniors x Grêmio (2007) – Final – Copa Libertadores
O árbitro Jorge Larrionda validou o primeiro gol do Boca apesar de Riquelme e o autor do gol, Palácio, estarem impedidos. Também teve a expulsão questionável de Sandro Goiano, aos 12 minutos do segundo tempo. Após isso, a equipe argentina marcou mais dois gols, onde foi o campeã no segundo jogo, em Porto Alegre.
9 – São Paulo x River Plate (2005) – Semifinal – Copa Libertadores
A forte marcação do time argentino foi facilitada pelo juiz, que deixava de dar falta em lances que nitidamente seriam para cartão. De qualquer forma, o Tricolor venceu o jogo por 2 a 0, mas a diretoria enviou uma reclamação formal à Conmebol. No ano seguinte, foi revelado um grampo telefônico em que o empresário Jorge Chijane admitiu ter repassado US$ 20 mil ao árbitro para que ele favorecesse o River naquele duelo. Porém, nada adiantou e o São Paulo acabou sendo campeão naquela edição.
8 – Boca Juniors x Palmeiras (2001) – Semifinal – Copa Libertadores
O paraguaio Ubaldo Aquino deu um pênalti extremamente questionável ao Boca Juniors, em lance entre Alexandre sobre Barihjo, e ignorou um pênalti muito claro cometido pelo goleiro Córdoba em Fernando. Naquela ocasião, a equipe argentina avançou no torneio.
7 – Palmeiras x Boca Juniors (2000) – Final – Copa Libertadores
Após o empate por 2 a 2 na Argentina, o Palmeiras só precisava vencer em casa para se sagrar bicampeão do torneio e chegou a sofrer dois pênaltis, um em Asprilla e outro sobre Pena. Mas o árbitro Epifanio Gonzalez não marcou nenhum deles. O jogo ficou no 0 a 0, e a decisão foi para os pênaltis, no qual o Boca venceu por 4 a 2 e se tornou campeão.
6 – Santos x Peñarol (1962) – Final – Copa Libertadores
O árbitro Carlos Robles, que apitou o segundo jogo da final, na Vila Belmiro, causou a maior confusão naquele ano. Em campo, as equipes empataram por 3 a 3, o que daria o título ao Santos. O problema é que, na súmula, colombiano encerrou a partida antes do terceiro gol da equipe de Pelé, dando a vitória ao Peñarol. O juiz alegou razões de segurança, já que o jogo foi marcado por confusões, invasões de campo e até uma garrafa arremessada contra o bandeirinha. Contudo, foi marcada uma terceira partida, em campo neutro, e o Peixe triunfou por 3 a 0 no Estádio Monumental de Núñez.
5 – São Paulo x Atlético Nacional (2016) – Semifinal – Copa Libertadores
É fato que a equipe colombiana foi melhor nas duas partidas, mas a arbitragem também ajudou. Na ida no Morumbis, o São Paulo ficou com um a menos quando Maicon pôs a mão no rosto de Borja e o atacante colombiano se jogou no chão. O árbitro Mauro Vigliano interpretou como agressão e mostrou o vermelho. Logo depois, o Atlético fez os dois gols da vitória. Na volta, em Medellín. O juiz Patricio Polic deixou de marcar um pênalti sobre Hudson, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, mas em seguida, marcou uma penalidade para os colombianos e ainda expulsou Lugano e Wesley por reclamação.
4 – Olimpia x Flamengo (2023) – Oitavas – Copa Libertadores
Naquela edição, o Flamengo venceu o jogo de ida no Maracanã por 1 a 0, mas foi derrotado na volta por 3 a 1, com uma arbitragem totalmente questionável, onde o atacante Gabigol que ainda jogava pelo Rubro-Negro, cravou em entrevista após o jogo que o duelo foi “um roubou muito grande”.
3 – LDU x Fluminense (2008) – Final – Copa Libertadores
Naquela decisão, o Fluminense, comandado pelo técnico Renato Gaúcho, reclama de um pênalti não marcado pela arbitragem em cima do atacante Washington, que é lembrado até os dias atuais pelos torcedores. A LDU acabou se sagrando campeã naquela edição.
2 – Cruzeiro x Racing (2024) – Final – Copa Sul-Americana
Na decisão do torneio em campo neutro, o árbitro Esteban Ostojich, do Uruguai, deixou de marcar um pênalti para a equipe mineira no primeiro tempo. Com isso, a Raposa foi para o intervalo perdendo por 2 a 0, placar que permaneceu até o fim da decisão.
1 – Corinthians x Boca Juniors (2013) – Oitavas – Copa Libertadores
Essa aqui com certeza o torcedor do Corinthians se lembra muito bem. O árbitro paraguaio Carlos Amarilla anulou dois gols legítimos do Timão, marcados por Romarinho e Paulinho. Além disso, ele ignorou dois pênaltis claros, um sofrido por Emerson Sheik e outro em toque de mão de Marín na área. O Boca avançou por ter vencido na ida por 1 a 0. Em 2015, foi divulgado uma gravação telefônica em que o então presidente da Associação do Futebol Argentino, Julio Grondona, afirmava ter participação na escolha da arbitragem, em um possível esquema para beneficiar a equipe argentina.