Endividamento do Atlético-MG
O Atlético-MG segue tendo que encarar um endividamento bilionário. Mesmo com a SAF, o clube ainda enfrenta dificuldades para redução dos débitos
Recentemente, o Atlético se transformou na Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e passou a contar com aportes milionários. De acordo com o CEO do clube, Bruno Muzzi, ainda assim, não é o suficiente.
O presidente abordou o endividamento do clube-empresa em entrevista coletiva e projetou uma redução “tímida” no endividamento do clube mineiro até o fim de 2024, através de um bom equilíbrio operacional com resultados, vendas e gastos com jogadores.
Bruno Muzzi continuou a projeção otimista para a situação financeira do clube e apontou dois possíveis cenários para os próximos anos do Atlético.
Futuro do Galo
“Para os próximos anos, a gente tem dois cenários: um em que você não tenha novos aportes e outro com novos aportes. Não necessariamente precisam ser dos mesmos investidores, mas podem ser de investidores de fora. Isso é muito relativo e muito importante. Se não há aporte, vamos caminhar com a redução de endividamento muito mais devagar, mais lenta”.
O diretor ainda fez questão de ressaltar que a venda do shopping Diamond Mall e a transformação do Atlético em SAF foram cruciais para impedir um crescimento ainda mais acelerado do endividamento. Além disso, pontuou que o ideal é que os torcedores olhem para o cenário do time a longo prazo.
Acredita que o Galo sairá dessa 'crise'?
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“A gente precisa olhar o Galo em uma janela de cinco, dez anos. Não vamos resolver o endividamento dessa magnitude de uma hora para a outra. Não resolveria com o Diamond, com outras vendas. Foi importante? Importantíssimo. O Diamond impediu que esse endividamento subisse ainda mais”, comentou.
Desse modo, o CEO do Atlético-MG reforçou que os investidores são os principais responsáveis pela redução do endividamento e passou tranquilidade ao contar com melhores cenários nos próximos anos.