O Atlético-MG busca melhorar sua meta orçamentária para 2023. O Galo atualmente possui uma dívida acumulada em 2023 de 1,7 bilhão de reais. Para atenuar esta situação, uma das propostas pela diretoria atleticana, bem como pelo CEO Bruno Muzzi, é a de que o corte de gastos do clube comece, primeiro, na folha salarial da equipe.

Foto: Divulgação Flickr Atlético-MG/Pedro Souza – CEO do Galo, Bruno Muzzi
© Pedro Souza / AtleticoFoto: Divulgação Flickr Atlético-MG/Pedro Souza – CEO do Galo, Bruno Muzzi

Bruno Muzzi, CEO do Atlético, revelou que será preciso apertar mais o cinto para atingir a meta orçamentária de 2023. Segundo Muzzi, o Galo precisa chegar a R$ 212 milhões de gastos anuais nos encargos dos profissionais do futebol nesta temporada. Seria uma nova redução de R$ 3 milhões,o que significa 1,4% da totalidade anual. Em entrevista à Itatiaia, Muzzi comentou o seguinte:

“Este ano, a folha está orçada em R$ 212 milhões. Nós chegamos a ter R$ 238 milhões, hoje estamos em R$ 215 milhões. Não reduzimos elenco, fizemos movimento”, pontuou. De acordo com o GE, o Atlético segue como o terceiro time mais caro do Brasil, atrás apenas de Palmeiras e Flamengo.

Com a transição do Galo para o modelo de SAF, os controles financeiros serão ainda mais rígidos. Enquanto fecha o modelo de clube-empresa Muzi também já pensa nos orçamentos de 2024 e 2025. Atualmente, o Galo reduziu a folha salarial anual do elenco de jogadores profissionais para chegar ao patamar atual de R$ 215 milhões. O que representa cerca de R$ 16,5 milhões de gastos mensais, considerando o 13º salário e demais despesas com atletas e comissão técnica.

O Atlético-MG vai conseguir reduzir seus gastos com o modelo de SAF?

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“Claro que, para 2024 e 2025, temos orçamentos iniciando a ser executado. Já prevendo o nível de investimentos em jogadores, a folha. Está sendo detalhado, e busco a disciplina orçamentária”, completou.