Carletto vai em busca da sétima Champions da carreira com o Real Madrid
Neste sábado (1º), às 16h (horário de Brasília), a UEFA Champions League vai ter a decisão da temporada 2023-2024 no estádio de Wembley, em Londres (ING), com duas equipes de momentos diferentes.
O Borussia Dortmund vai a campo pra surpreender, como fez com diversos adversários, superando um grupo da morte que tinha PSG, Newcastle e Milan, tirando PSV, Atlético de Madrid e novamente o PSG, em busca de trazer o seu segundo título para a Alemanha, com uma “orelhuda” que não vem desde 1997.
O Real Madrid mantém a experiência em decisões, e após superar uma fase de grupos com Napoli, Union Berlin e Braga, venceu nos mata-matas o RB Leipzig, o Manchester City e o Bayern até chegar à Londres.
Em meio a tudo isso, o time merengue chega em busca do seu 15º título de Champions League, que pode encher ainda mais a galeria de troféus de um especialista na competição desde os tempos de jogador: o técnico Carlo Ancelotti.
Ancelotti e Champions League: um caso de amor desde os tempos de jogador
Carlo Ancelotti nasceu em 10 de junho de 1959, em Reggiolo, na Itália, portanto, 4 anos depois da criação da Copa Europeia de Campeões, que viraria a atual UEFA Champions League. O caminho entre o homem nascido na Emília-Romagna e a maior competição europeia se cruzaria várias vezes.
Após começar a carreira em 1976, no Parma, ele se transferiu em 1979, para a Roma, em que ao lado de Paulo Roberto Falcão, venceu o título italiano em 1982-83, e ali conseguiu a primeira passagem para jogar a Champions. Naqueles tempos, apenas campeões nacionais jogavam a competição.
Mas a 1ª experiência na Champions não foi satisfatória para Carletto. A Roma ficou sem ele, que era um dos meias mais talentosos da equipe e ausência, lesionado antes da reta final de 1983-84, fez falta na equipe que perdeu nos pênaltis o título para o Liverpool. Em 1987, ele transferiu para o Milan.
E ali, sob a batuta de Arrigo Sacchi, primeiro, ganhou o Scudetto em 87-88, e partiu para as 2 taças: Em 88-89, Carletto foi decisivo na semi nos 5 a 0 diante do Real Madrid, com direito a um golaço, e nos 4 a 0 no Steaua Bucareste na final. Em 89-90, um mais discreto 1 a 0 na decisão contra o Benfica lhe deu o título.
Carreira de técnico consagrou ainda mais a liderança de Ancelotti
Quem vencerá a decisão da Champions?
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Durante a carreira de técnico, Carlo escreveu uma autobiografia com o título “Preferisco la Coppa” (“Prefiro a Taça”, em tradução italiana). E apesar de ser o único a ser campeão nacional em Inglaterra, Itália, França, Alemanha e Espanha, sua especialidade é mesmo a Champions League.
E o “líder calmo”, como é conhecido, após passagens por Parma e Juventus, voltou ao Milan em 2001, e dali, começou a construir o time que marcou uma geração e que chegou à 3 decisões, com nomes como Dida, Nesta, Pirlo, Seedorf e Gattuso, presentes em todas elas, vencendo 2, em 2002-03, diante da Juventus, e 2006-07, contra o Liverpool.
Seu espírito de liderança já era forte quanto seus chutes de longe como jogador, e virou essencial como técnico, em que ganhou a fama de bom administrador de vestiários, o que depois de passagens por Chelsea e PSG, o fez chegar ao Real Madrid de craques como Cristiano Ronaldo, Bale e Benzema em 2013.
No Madrid, primeiro, ele quebrou um jejum de 12 anos sem a Champions, com o título inesquecível de 2013-14. Após ser demitido em 2015, passou por Bayern, Napoli e Everton até voltar em 2021-22 para comandar um time de jovens, como Vinícius Júnior: e naquele ano, venceu de novo o Liverpool na final em Paris, e ganhando a sua 4ª taça como técnico. Agora, ele quer o seu penta como técnico.