Cacalo, ex-presidente e patrono do Grêmio, Luiz Carlos Silveira Martins, morre aos 75 anos.

Marcado na história do Imortal

Luiz Carlos Pereira Silveira Martins, conhecido como Cacalo, um dos maiores dirigentes da história do Grêmio, faleceu na noite deste sábado. O ex-mandatário tinha 73 anos, em Porto Alegre.

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O ex-dirigente, que se tornou multicampeão pelo Tricolor nos anos 1990 e foi nomeado Patrono do clube em 2023, estava internado no Hospital Moinhos de Vento. No local, ele passou por um transplante de rim.

Além de sua trajetória como dirigente, Cacalo também se destacou como advogado e radialista. Ele participou por muitos anos do programa “Sala de Redação” na Rádio Gaúcha.

Além disso, o ex-presidente colaborou como colunista no Jornal Diário Gaúcho. Em comunicado nas redes sociais, o Grêmio lamentou profundamente a perda de um dos seus dirigentes mais emblemáticos e vitoriosos.

Trajetória no Grêmio

A trajetória de Cacalo no Grêmio começou em 1969, quando atuou como Subdiretor de Promoções. Em 1974, foi eleito conselheiro e nunca mais deixou de atuar no Conselho. Com formação em Direito, ele se destacou no setor jurídico do clube, assumindo a vice-presidência da área em 1987.

Em 1991, passou a ser vice-presidente de Administração e, em 1993, chegou ao departamento de Futebol, onde como vice-presidente, liderou o Grêmio em um período de grandes conquistas.

No comando do time, ele conquistou a Copa do Brasil de 1994, a Copa Sanwa e a Copa Libertadores da América de 1995, a Recopa Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro de 1996, além dos títulos Estaduais de 1993, 1995 e 1996.

Em 1997, Cacalo assumiu a presidência do clube e, em seu mandato, conquistou a Copa do Brasil, o terceiro título gremista na competição. No dia 13 de setembro de 2021, ele foi eternizado na Calçada da Fama do Grêmio. Dois anos depois, foi eleito Patrono do clube com 99,26% dos votos.

Nos 121 anos de história do Grêmio, apenas outros três dirigentes receberam o título de Patrono: Aurélio de Lima Py (1946-1949), Fernando Kroeff (1959-1997) e Hélio Dourado (2014-2017), todos já falecidos. Cacalo agora se junta a esse seleto grupo de grandes nomes que marcaram a história do Tricolor Gaúcho.

Reação da torcida