Falou tudo e mais um pouco
O Botafogo degringolou no Campeonato Brasileiro, e um dos motivos que abateram o elenco, foi a virada história que o clube sofreu quando vencia o Palmeiras por 3 a 0, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Na época, o treinador do clube era Lúcio Flávio. Muitos quiseram saber qual foi o real motivo para aquele apagão do time e como uma derrota daquelas seria possível, detalhes que o próprio Lúcio Flavio deu em sua participação no podcast Charla, nesta terça-feira (5).
Ele relembra como foi a conversa no vestiário após o primeiro tempo, quando o Fogão vencia por 3 a 0 e era inimaginável que sofreria a virada.
“Quando a gente entra no vestiário, a gente dá uns 4,5 minutos para os jogadores darem uma descansada. Eu falei ‘olha, o 1º tempo que vocês estão fazendo foi fantástico, mas o jogo não termina no 1º tempo. O que temos que fazer? A única possibilidade de dar uma brecha pro adversário é termos um jogador expulso’. Falei só isso, pra nos cuidarmos”. Na etapa final, Adryelson acabou levando cartão vermelho.
Mais palavras de Lúcio Flávio
Lúcio ainda diz no podcast: “O Cuesta tinha amarelo, falei pra ele ‘se eu perder alguma situação, eu vou ser obrigado a te tirar’. É a única chance que a gente tem de dar uma chance para o adversário. E a outra é se a gente entrar sonolento. A gente voltou, tomamos o gol com 6 minutos, num lance que o Endrick passa no meio de jogadores nossos. Nesse jogo com 6 minutos nós poderíamos ter matado a jogada, o máximo que ia acontecer era tomar um amarelo“.
Em uma forte declaração, ele ainda atribuiu o comportamento no jogo a um “relaxamento” que os jogadores brasileiros têm.
Quem você considera os principais culpados pela perca do título Brasileiro no Botafogo?
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“O jogador brasileiro tem um pocuo desse relaxamento, ‘tô vencendo de 3, 4, não vou tomar amarelo’. E esse foi um erro(…) aí nós tomamos o gol e aí o time sente, e nao é só o Botafogo, isso acontece na Champions League…e entra essa questão de pôr a bola na area e numa dessa eles empataram. (…) esse jogo em questao emocional foi muito forte e a partir dali foi muito trabalhado essa parte e os próprios jogadores têm consciência de onde erraram”, finalizou Lúcio Flávio.