Na noite desta quarta-feira (13), o Galo enfrentou seu rival América-MG pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Em um jogo amarrado, o time comandado pelo Turco Antonio Mohamed, acabou ‘tropeçando’ e empatou com o Coelho. Após a partida, várias críticas caíram sobre os ombros do comandante.
As reclamações, vindas da mídia e da própria torcida, cobravam uma explicação para a escolha de Vargas, para substituir Keno, que está machucado. A entrada do chileno acabou tirando um pouco da velocidade da equipe, que sentiu muito a ausência do camisa 11. Em entrevista pós jogo, o professor explicou sua escolha.
“A ideia era de que o Vargas se associasse com o Hulk, encontrasse um chute de fora. É um jogador de hierarquia. A ideia era a profundidade do Arana e do Mariano, era o plano no primeiro tempo. Não tínhamos uma referência de como iam jogar, por isso escalamos uma equipe com mais jogo por dentro para buscar associações e desordenar as marcações individuais“, afirmou o treinador.
Outra questão que parece ter incomodado muito os torcedores, foi o uso excessivo de cruzamentos na área, especialmente no segundo tempo. Mas segundo Mohamed, isso também foi uma orientação dele: “No segundo tempo, a estratégia foi cruzar a bola. O primeiro tempo não, jogamos como jogamos sempre, faltou cruzar mais a bola, porque estavam muito fechados, e havia espaços pelos lados”, explicou o Turco.
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Mas, o que mais atrapalhou os planos do Galo, segundo o professor, foi ter tomado o primeiro gol, pois deu a oportunidade do recuoao adversário: “O plano de jogo não foi ruim, o que estava ruim foi que não fizemos o primeiro gol.Sempre vamos jogar dessa maneira, não vamos mudar. Algumas vezes podemos ter maior precisão maior na finalização, mas nossa maneira de jogar é essa“, concluiu.