O Atlético-GO já não tem mais Marcelo Cabo no comando da equipe. O treinadorpediu demissãoapósduas derrotas seguidas. Em entrevista coletiva após a saída do técnico, o presidente do clube,Adson Batista, revelou que o Dragão também tinha interesse nasaída do treinador.
“Não teve nada assim tão profundo, mas foi do interesse de ambas as partes. Futebol tem certas situações que não precisam ser expostas. Até pela pessoa e a história que ela tem no clube. Marcelo sai pela porta da frente. Não houve desgaste com ninguém. Cria-se muitas situações, mas não tem nada disso. Trabalhos com a verdade. Em algumas situações, o clube enxerga de uma maneira e o treinador enxerga de outra. Divergência natural. Aí, a mudança é importante.”
O presidente ressaltou que o desempenho do Atlético-GO neste início de temporada foi bastante abaixo do que todos esperavam e que a mudança no comando técnico será boa para o clube. Por enquanto, o Dragão é comandado porEduardo Souza, assistente da comissão permanente que assume de forma interina.
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“O time não vem jogando no nível que sabemos que pode. Precisamos de alguns ajustes. Acredito que o Eduardo vai ter condição de agregar algumas coisas importantes. O Eduardo conhece a maioria do grupo. Ele já treinou e entregou boas equipes nas mãos de outros treinadores, inclusive na do Cabo. Mas que nós vamos contratar um treinador, isso é certo.”
Adson ainda comentou que não se precipitará para achar um novo treinador para o Atlético-GO:”Vamos avaliar com muita calma para não fazer da busca por solução um problema. Não vou nunca sair da realidade do Atlético-GO. Essa questão de treinador estrangeiro virou moda. Esse pessoal vem aqui e quer trazer cinco ou seis pessoas para ficar vegetando. Não tem necessidade. Então, vejo com dificuldade essa possibilidade de treinador estrangeiro.”
E completou: “O perfil que buscamos é de alguém que tenha um trabalho atualizado e com uma gestão forte perante o elenco. Nosso grupo é bom e precisamos de resultado. Precisamos entrar nos jogos de forma equilibrada, emocionalmente falando. Esse último jogo me preocupou muito. O Atlético-GO precisa se impor no Campeonato Goiano, ter variações, infiltrações, jogar no campo do adversário. E não ficar com toque para o lado e com um falso domínio.”