O Botafogo empatou diante do Defensa y Justicia em 1 a 1, na última quarta-feira (23), no Nilton Santos, em confronto válido pelo jogo de ida da Copa Sul-Americana. Sob o comando do técnico Bruno Lage, o Glorioso entrou em campo com uma equipe quase toda reserva. Apesar de ter uma larga vantagem no Campeonato Brasileiro, que é de 11 pontos para o segundo colocado, o técnico optou pela cautela com os jogadores importantes.
Diante disso, durante análise do comentarista Carlos Eduardo Mansur, durante o programa troca de passes, destacou apesar da dificuldade que o Alvinegro enfrentou no confronto, a equipe carioca teve boas notícias no confronto. “O Defensa se organiza a partir de distâncias grandes entre os setores, e o Botafogo tinha dificuldade de pressionar, não conseguia pegar ritmo no jogo. Ainda assim, houve boas notícias”.
“A ideia do Lage de ter Tchê Tchê pelo lado direito funcionou, ele foi um dos bons jogadores do Botafogo hoje. E a volta do Gabriel Pires, que vinha de um tempo de lesão, é um jogador importante quando está próximo do seu melhor fisicamente. Na ausência do Tiquinho, se você quiser adiantar o Eduardo, ele é o jogador que melhor dá conta de fazer a função do meio sem que o Botafogo perca tanto”, completou.
Mansur ainda destacou os riscos que Botafogo está correndo por priorizar o Campeonato Brasileiro, onde tem uma ampla vantagem. “Tem uma prioridade que está clara. São 28 anos sem ganhar o Campeonato Brasileiro e uma possibilidade enorme colocada pelos méritos que o Botafogo construiu nessa campanha. Se der para passar para a semifinal sem implicar em algum prejuízo no Brasileiro, é o ideal. O Botafogo assumiu essa prioridade e esse ‘risco’ de ter um time mais desfigurado na Sul-Americana. Se chegar à semifinal, com essa vantagem larga no Brasileiro, aí você pode ir num dos dois jogos com um time mais encorpado”, apontou.