Vladimir segue com a situação indefinida no Santos e os representantes do goleiro aguardam um posicionamento da diretoria. Por enquanto, o presidente José Carlos Peres não procurou para renovar e já existe um desgaste entre os envolvidos na negociação. O arqueiro espera ser mais valorizado por acreditar que tem muito tempo de casa e talento para ajudar o time deJesualdoFerreira.
O atleta concedeu entrevista ao portal “Gazeta Esportiva” e falou sobre seu futuro. Ele lamentou a postura da diretoria santista e disse que não depende apenas dele para permanecer na Vila Belmiro. Durante a resposta, o goleiro indicou que vai começar a pensar em outras possibilidades.
“Sempre dei prioridade em ficar no Santos, mas a vontade não tem que ser só minha. Tenho uma carreira, tenho família para sustentar, tenho sonhos para realizar… Eu sempre entendi que tenho condições e mostrei isso quando fui campeão pelo clube jogando (Paulistão de 2015). Mas, pela dinâmica do nosso futebol e por jogar apenas um na nossa posição, as coisas não aconteçam da forma que a gente quer. Eu quero jogar, independentemente do salário”, explicou.
Vladimir ainda revelou que recebeu outras propostas, mas sempre colocou o Peixe entre as prioridades na carreira. No entanto, sem a valorização que ele acredita merecer, o destino do paredão pode ser bem longe do Alvinegro Praiano. O vínculo do jogador com o Santos está válido até 31 de dezembro e ele já poderá assinar um pré-contrato com outro clube a partir do mês que vem.
Vladimir merece permanecer no Santos?
Vladimir merece permanecer no Santos?
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“Já recebi várias propostas de times menores e pagando menos, dei prioridade para o Santos, como sempre fiz, mas se o clube não demonstra o mesmo interesse como faz com atletas que vêm, ficam 5 meses na Vila Belmiro e depois que saem entram na Justiça contra o clube, só posso lamentar. Minha prioridade sempre foi e sempre será o Santos, mas não posso deixar minha carreira de lado. Tenho que seguir minha profissão, sempre com respeito e com orgulho por essa camisa e instituição que represento há 13 anos”, desabafou.