O Guarani tem buscado reforços no mercado de transferências visando a nova temporada, mas sem deixar de negociar as renovações de contrato com os jogadores que foram importantes no ano passado. Esse foi o caso de Régis, que foi o jogador que mais teve participações diretas em gols do Bugre na Série B 2021, sendo nove bolas na rede e 10 assistências. Visto como prioridade para 2022, o meia acabou deixando o Brinco de Ouro para se juntar ao Coritiba.
Contudo, o Guarani fez de tudo para manter o camisa 78. Isso porque, segundo apuração do GE, a diretoria alviverde ‘passou do limite’ enquanto negociava com Régis, já que ofereceu uma exceção salarial através de uma proposta de três dígitos mensais, o que extrapolava consideravelmente o teto estipulado pelo Clube. Além disso, o Bugre chegou a ofertar um contrato de dois anos aos representantes do meia, que terminou 2021 completamente identificado com a torcida.
Em meio a negociação com Régis, a cúpula alviverde precisava lidar com as propostas de terceiros, como o Coritiba, que entrou firme na briga para assinar com o jogador. A cada oferta do Guarani, o clube paranaense cobria, o que foi deixando o meia cada vez mais distante do Brinco, pois ele também tinha o interesse em atuar na elite do futebol brasileiro. O ‘xeque-mate’ veio através de um ultimato do Coxa, que deu até o começo desta semana para o meia decidir seu futuro.
Para ficar no Guarani, Régis merecia ganhar mais do que outros jogadores?
Para ficar no Guarani, Régis merecia ganhar mais do que outros jogadores?
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Nesta quinta (5), o camisa 78 se despediu da torcida através de sua conta no Instagram, deixando claro que não vai deixar de torcer pelo Bugre: “Desde o primeiro dia fui recebido com muito carinho e respeito de todos. Foi um prazer vestir essa camisa e sentir todo o calor do Brinco lotado nos apoiando desde o primeiro minuto. Seguirei um novo caminho, mas com a certeza de que estarei sempre na torcida pelo Bugre de onde eu estiver. Obrigado, Guarani!”, publicou Régis.
