O Bahia acaba de escrever uma importante página da história do clube bicampeão Brasileiro. O Esquadrão de Aço é agora oficialmente parte do Grupo City e será administrado por uma das empresas mais vitoriosas do mundo no ramo esportivo. Proprietária do Manchester City, os tricolores sonham em presenciar contratações a altura de Haaland, Agüero e outros. Porém, se ao menos esses nomes ainda são inviáveis,o negócio conseguiu ser fechado após um susto.

Foto: Info Bahêa/YouTube – Vitor Ferraz faz revelação sobre compra do Grupo City
Foto: Info Bahêa/YouTube – Vitor Ferraz faz revelação sobre compra do Grupo City

Em entrevista ao Bahia Notícias, o vice-presidente do Bahia, Vitor Ferraz exaltou esse marco para o Tricolor. O dirigente fez questão de destacar a participação da torcida na decisão, um símbolo da democracia dentro do Clube. Ferraz lembrou ainda das mudanças de leis que o esporte vem sofrendo nos últimos anos, como a própria permissão de SAF, lei do mandante e a futura criação da LiBra.

“O Brasil passa por uma mudança no futebol muito expressiva com a lei da SAF, lei do mandante, uma possibilidade da chegada de uma liga dos clubes, e o Bahia fazer parte disso com um dos maiores grupos do futebol mundial é algo muito expressivo. A torcida decidiu de maneira muito marcante, então é um dia especial na história do nosso clube”, analisa Vitor Ferraz.

Divulgação: Felipe Oliveira/EC Bahia – Bahia foi adquirido oficialmente pelo Grupo City

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Um detalhe que chama a atenção na fala de Vitor Ferraz é em relação a ataques que o ônibus do time baiano sofreu nesta temporada. Segundo o vice-presidente, o fatídico acontecimento preocupou para o prosseguimento das negociações com o Grupo City muito mais do que o próprio rebaixamento para a Série B. É comum que empresas investidoras no futebol adquiram equipes em divisões secundárias, visando um projeto a longo prazo. Sendo assim, o comportamento de parte da torcida virouum alarde muito maior.

“Resultado em campo nunca foi determinante para o grupo olhar para o Bahia. Como eles estão acostumados a fazer trabalhos estruturantes de médio a longo prazo, o fato de termos sido rebaixados em momento algum foi colocado como uma possibilidade de interromper o projeto. Sempre se preocuparam em entender o tamanho do Bahia, o que poderia alcançar e de que maneira o clube poderia crescer. O evento do atentado ao ônibus do clube foi muito mais preocupante do que o rebaixamento. Situações como essas causam uma reflexão maior”, revelou o vice-presidente do Bahia.