Se as finais de Copa do Mundo por si só já são tensas, de se imaginar que a situação piorequando elas não terminam nos 90 minutos. Como diria Galvão Bueno, “haja coração!”. Essa é uma constância nos Mundiais. Não foi um e nem dois Mundiais que precisaram da prorrogação ou dos pênaltis para ter o seu Campeão definido.

Foto: Shaun Botterill/Allsport/Getty Images – Baggio perdeu o pênalti que deu o Tetra para o Brasil
Foto: Shaun Botterill/Allsport/Getty Images – Baggio perdeu o pênalti que deu o Tetra para o Brasil

Das últimas quatro Copas, apenas a última foi definida no tempo normal. Na ocasião, a França venceu a Croácia por 4 a 2 e se sagrou Bicampeã. As outras três foram com ainda mais emoção. Destas, a única que precisou das penalidades foi a de 2006, quando a Itália venceu os próprios franceses após um empate de 1 a 1. Curiosamente, os gols foram marcados por Materazzi e Zidane, respectivamente. Eles protagonizaram o grande lance daquele Mundial, quando Zizou deu uma cabeçada no zagueiro italiano e acabou expulso.

As duas outras foram decididas na prorrogação e apenas com um golzinho. Em 2014, no Brasil, Alemanha e Argentina empatavam em 0 a 0 até os oito minutos do segundo tempo da prorrogação, quando o Mario Götze acertou a cabeçada para o fundodo gol, dando o quarto título Mundial para os alemães. Em 2010, Espanha e Holanda também estavam empatando, porém,a definição saiu ainda mais tarde. Andrés Iniesta mandou para as redes aos 11do segundo tempo da prorrogação, fazendo a Fúria conquistar seu primeiro título.

Foto: Michael Steele/Getty Images – A Itália venceu a França nos pênaltis em 2006

O Brasil também já precisou ir além do tempo regulamentar para ser Campeão. O Tetra veio com a vitória sobre a Itália, após um empate sem gols também. As penalidades ficaram marcadas pelo erro de Roberto Baggio na última cobrança dos italianos. A Seleção Brasileira não conquistava um título Mundial há 24 anos, quando foiTri com Pelé, Rivelino, Gérson, Jairzinho, Tostão e cia.

0 fãs já votaram

Outras três decisões foram definidas na prorrogação. Em todas, os anfitriões levaram a melhor. Foi assim com a Itália sobre a Tchecoslováquia, em 1934, a Inglaterra sobre a Alemanha Ocidental, em 1966, e a Argentina sobre a Holanda, em 1978. Caso a Copa de 2022 seja decidida na prorrogação ou nos pênaltis, será a oitava vez que isso acontece.