É fato que o Cruzeiro vive a pior fase de sua história. Após o inédito rebaixamento para a Série B, o clube precisará arcar com as consequências dos atos de vandalismo por parte de sua torcida no Mineirão na derrota para o Palmeiras no último domingo (08). Além disso, uma antiga questão judicial segue em andamento e pode abalar ainda mais as estruturas do time mineiro.

Em 2014, o Cruzeiro efetuou a compra do atacante William Bigode– atualmente no Palmeiras – junto ao Zorya Luhansk, no valor de 1,5 milhõesde euros (cerca de R$ 7 milhões), mas não pagou totalmente o clube ucraniano, o que gerou umapunição da FIFA em duas instâncias.
A Raposa até hoje não arcou com a dívida e, após cerca de cinco anos, a CBF recebeu comunicado da FIFA informando que o Cruzeiro deveria ser penalizado com a perda de seis pontos no Campeonato Brasileiro. A diretoria do clube mineiro rapidamente se movimentou nos bastidores e foi até o Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), que suspendeu o processo até o veredicto.
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A definição do caso tem prazo até maio de 2020, mas caso o CAS confirme a punição imposta pela FIFA, o clube celeste terá um prazo de até 90 dias para quitar a dívida. Caso contrário, será punido com a perda de seis pontos na disputa da Série B. O Cruzeiro perderá o mando de campo de jogos no próximo ano também por causa de briga de sua torcida no duelo contra o Atlético-MG – se já não bastasse as cenas lamentáveis na rodada final do Brasileirão. Em relação ao clássico, o clube entrou com recurso e teve suspensa, momentaneamente, a punição até que seja marcado o julgamento.