O meio-campista Martín Benítez segue com futuro indefinido no Vasco. Um dos destaques do Gigante da Colina, o argentino está emprestado pelo Independiente e se vê bem adaptado ao clube e ao Rio de Janeiro, mas não tem permanência garantida. A diretoria estuda alternativas para manter o camisa 10, que entrou no radar de outros clubes do Brasil e do mundo. O Palmeias, por exemplo, sondou sua situação e sinalizou interesse na sua contratação.
Alexandre Campello, além de resolver problemas extracampo, luta contra o tempo para resolver algumas pendências financeiras. Só no último mês, o Vasco ganhou 4 caras novas: Ricardo Sá Pinto (chegou para substituir o demitido Ramon Menezes), Leo Gil (alternativa no meio-campo), Léo Matos (lateral-direito) e Gustavo Torres (atacante que disputará posição com Ribamar e Germán Cano). Enquanto isso, os diretores do Independiente aguardam uma nova oferta.
A primeira proposta cruz-maltina, de US$ 3 milhõespor 50% dos direitos econômicos do jogador foi recusada pela diretoria argentina. De acordo com informações do GloboEsporte, o Vasco aumentou os valores. O clube aceita pagar a pedida inicial do Independiente de US$ 4 milhões (R$ 22 milhões) por 60% do meia. A forma de pagamento também está acordada: US$ 2,5 milhões (R$ 14 milhões) à vista, e o restante (R$ 8 milhões) parcelado em duas vezes, no próximo ano.
O imbróglio político envolvendo o novo presidente acabou retardando a negociação, já que os argentinos não estão totalmente convencidos do acordo feito por Campello. O contrato de empréstimo do argentino com o Vasco vai até o final da temporada e um dos dirigentes do Independiente foi contatado pelo Atenção Vascaínos. Jorge Damiani, diretor esportivo do clube, se irritou com a demora é ameaçou negociar Benítez com outros times interessados.
“Não existe a possibilidade de ampliar o empréstimo. Se na próxima semana não houver novidades do Vasco, o Independiente começa a negociar o Martín Benítez com os outros clubes interessados”. A declaração, é claro, preocupou os torcedores vascaínos. Para a compra ser concretizada, faltam garantias bancárias e um encontro entre os presidentes, que estava marcado pra acontecer em Buenos Aires. Os argentinos, enquanto isso, seguem irritados.