Após o atentado ao ônibus do Grêmio, neste sábado (27), que feriu Villasanti na cabeça e outros jogadores, o Gre-Nal 435 foi adiado pela Federação Gaúcha de Futebol. O Internacional apoiou a decisão e repudiou o episódio violento, se colocando à disposição das autoridades para ajudar a identificar os agressores. Agora, o Colorado tenta encontrar, ao lado do rival e da federação, uma nova data para o clássico, em jogo válido pela 9ª rodada do Gauchão.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, Emílio Papaléo, vice de futebol do Inter, admitiu que as conversas seguem se desenrolando, e reforçou que ainda busca um consenso entre as partes: “Não só para a data de hoje (27), mas algumas datas foram discutidas sem que se chegasse a nenhuma conclusão sobre a realização do clássico. Temos de analisar a questão do desequilíbrio técnico para ver o que traga menos prejuízo a todos. Temos que sair disso todos juntos”, disse o dirigente.
O “desequilíbrio técnico” citado por Papaléo faz menção aos jogadores colorados pendurados com o segundo cartão amarelo no campeonato, que podem ficar suspensos para o Gre-Nal caso recebam o terceiro cartão amarelo na partida anterior ao clássico. Esse discurso foi verbalizado pelo presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, neste sábado (27), após o ataque à delegação do Grêmio, sob a justificativa de “estar preocupado com o futuro do campeonato”.
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Por isso, o vice de futebol do Colorado sugeriu uma nova data para o Gre-Nal 435, expondo seu desejo do clássico ser colocado já na próxima rodada do Campeonato Gaúcho. Para que isso aconteça, a federação precisaria adiar os duelos entre Inter x Aimoré e Grêmio x Novo Hamburgo. Segundo Papaléo, essa ideia ainda não foi descartada, e aguarda a decisão de todos os envolvidos: “É uma das possibilidades (jogar no dia 6). Está sendo tratado internamente”, finalizou o dirigente do Inter.