O Atlético-MGempatou o primeiro jogo contra o Boca Juniors, na Argentina. A sensação de todos que assistiram a exibição foi quase unanimidade: se o Galo tivesse apertado um pouco mais, venceria o jogo em La Bombonera. Por outro lado, todos sabem da dificuldade de atuar na casa do poderoso clube argentino e a decisão é no Mineirão, onde o Alvinegro tem tudo para confirmar a classificação.

Foto: Getty Images/Marcelo Endelli/Argentina
Foto: Getty Images/Marcelo Endelli/Argentina

No primeiro tempo, um lance polêmico tem dado o que falar na imprensa argentina. O Boca fez um gol e o juiz demorou quase 5 minutos no VAR para tomar a decisão de anular, após identificar na imagem, um empurrão do jogador do time argentino no defensor atleticano. O gol pareceu muito bem anulado, mas os xeneizes estão revoltadíssimos.

O técnico do Boca Juniors, Miguel Ángel Russo, reclamou bastante do episódio e disse que os jogadores do Atlético-MG ‘não quiseram’ jogar após o gol e forçaram o árbitro a ir na cabine do VAR. Segundo o comandante, isso é muito sério e deu a entender que a postura do Galo acabou interferindo na decisão.

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Árbitros não podem se deixar levar por isso. Eles (Atlético-MG) o ignoraram e isso é algo muito sério que não pode e não deve acontecer, para um jogador lidar com a situação e forçá-lo a decidir uma situação. Isso é estranho para mim e não gosto disso. Isso é muito sério”, reclamou.

O capitão da equipe argentina, Izquierdoz, também seguiu na mesma linha e desabafou: “Aconteceu uma coisa que nunca me aconteceu. O árbitro disse a eles cinco vezes para jogar, jogar, jogar e não saíram do caminho. Não entendo”, disse.