O Barcelona começou de maneira positiva a temporada 2022/23. A equipe comandada por Xavi Hernández estava invicta no campeonato espanhol até o último domingo (16), quando perdeu para o rival Real Madrid. Ainda assim, são com sete vitórias e mais um empate em nove rodadas, além da vice-liderança nacional, apesar do caminho complicado que percorre na UEFA Champions League.
Entretanto, além do momento dentro de campo e dos resultados da equipe catalã, os bastidores do clube seguem movimentados, principalmente no que diz respeito ao mercado de transferências. Mais do que reforços e possíveis saídas, o nome de Lionel Messi voltou a circular no noticiário de Barcelona. Isso porque um grupo de torcedores contestou a troca do argentino do futebol espanhol pelo Paris Saint-Germain.
Um sócio e um grupo de torcedores do Barcelona foram até a justiça da União Europeia nesta terça-feira (18) para duvidar da legalidade da transferência do maior jogador da história do clube. Com defesa do advogado franco-espanhol Juan Branco, eles afirmam que o PSG só pôde concretizar a contratação por conta do adiamento da aplicação do fair-play financeiro da Uefa (para maio de 2023) na França.
Acredita na volta do Messi e Neymar ao Barça?
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Por esse motivo, consideram que o PSG teve uma ajuda de Estado, uma vez que estas mesmas regras que já se aplicavam na Espanha. Segundo eles, isso teria obrigado o Barcelona a se separar de Messi, criando “uma distorção de concorrência da qual o PSG se aproveitou”. Bruno Stromsky, do serviço jurídico da Comissão, foi contrário: “As disparidades das quais os solicitantes se queixam não mostram ajudas estatais. O próprio Barcelona não apresentou denúncia e existe um risco de instrumentalização do direito das ajudas de Estado”.