Alguns jogadores de futebol no Paraná tiveram uma experiência inusitada nesta segunda-feira (13). Ao todo, dez profissionais de Athletico-PR e Coritiba compareceram à Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe) para prestar depoimentos sobre uma briga generalizada no último clássico entre as equipes no estadual. Após a briga ser paralisada já em campo, as autoridades fizeram questão de cumprir algunsprocedimentos comuns a investigados de crimes.

Agif/Robson Mafra – Terans protagoniza momento bizarro no Athletico
Agif/Robson Mafra – Terans protagoniza momento bizarro no Athletico

A intenção da Polícia Paranaense era, além de ouvir a versão dos jogadores, repreender os comportamentos que não se assemelham em nada com a prática esportiva. Na ocasião, Thiago Heleno, Pedro Henrique, Pedrinho, Christian e David Terans do Athletico foram convocados, enquanto que Marcio Silva, Fabrício Daniel e Alef Manga do Coritiba estiveram presentes. O que chamou mais a atenção na web foi a reação dos atletas, que preferiram permanecer calados durante a passagem pela delegacia.

“Os clubes entendem que tem uma desproporcionalidade, mas nós não. Eles não têm direito de fazer uma briga generalizada”, afirmou o delegado Luiz Carlos de Oliveira, ao Globo Esporte de Curitiba.

Agif/Gabriel Machado – Thiago Heleno também compareceu

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A briga dos jogadores
A convocação da polícia para a delegacia

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A intenção de ambos os clubes era que o caso fosse tratado de forma diferente, sem a necessidade dos profissionais comparecerem à polícia. Até por isso, a estratégia oficial foi de não se comunicar com a imprensa, que aguardava a opinião dos jogadores após o depoimento. Os dirigentes Alexandre Mattos (Athletico) e Paulo Thomaz de Aquino (Coritiba) acompanharam os atletas, apoiando a decisão do silêncio.