O empate entre Athletico-PR e Coritiba, deste domingo (5), decepcionou em muitos sentidos diferentes. Além do duelo esportivo ter acabado sem vencedor, com gols apenas na 1ª etapa, fora de campo os clubes saíram perdendo feio. Isso porque o tradicional confronto da capital paranaense precisou ser encerrado antes de terminar os acréscimos anunciados pelo árbitro José Mendonça da Silva Júnior, por causa de uma batalha campal que tomou o gramado da Arena da Baixada.
A briga, que envolveu tanto o Coxa, quanto o Furacão,resultou em nove nomes punidos para o restante do campeonato. Do lado do Coritiba, Fabrício Daniel, Alef Manga, Márcio Silva e até o técnico António Oliveira foram expulsos. Já do outro lado, Thiago Heleno, Pedro Henrique, Christian, Pedrinho e Terans não vão poder jogar nos próximos compromissos do Athletico-PR. Nesta segunda-feira (6), a súmula do confronto deu detalhes da confusão.
“Relato que durante a confusão generalizada houve invasão ao campo de jogo por parte de atletas suplentes e substituídos, membros das comissões técnicas e diretores de ambas as equipes. Além destes o campo também foi invadido por torcedores da equipe mandante, sendo que um destes desferiu um pontapé e atingiu o goleiro reserva da equipe visitante pelas costas (atleta número 12, sr. Marco Antônio Amorim de Oliveira Montes). O agressor foi contido por seguranças. Até o fechamento desta súmula não recebemos nenhum documento oficial referente a identificação dos torcedores invasores”, escreveu José Mendonça da Silva Júnior.
Você acha que o Coritiba deveria ter mais expulsões pela briga?
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A súmula do Athletiba revelou também como se procedeu à decisão por acabar o jogo antes da hora prevista. Diferente do que foi falado nas redes sociais anteriormente, o árbitro José Mendonça da Silva Júnior não tomou a decisão de maneira autoritária, obedecendo orientações de seguranças dadas por uma referência da Polícia Militar do Estado do Paraná. O juiz do confronto salientou ainda que a transmissão da TV o ajudou a identificar os causadores da transgressão.
“Informo que suspendi a partida após consultar o chefe do policiamento e este me informar que não havia garantia de segurança para a continuidade. Capitão da Polícia Militar do Estado do Paraná, Sr. Erlinton José Medeiros de Barros (Capitão Barros). Após essa informação comuniquei aos capitães de ambas as equipes que a partida estava suspensa por falta de segurança. Ressalto que o início da confusão generalizada ocorreu aos 51’50” do segundo tempo e a partida se encerraria aos 52′ conforme os acréscimos de 7′. Comunico ainda que utilizei as imagens da transmissão para identificar os infratores”, completou a súmula.