Em entrevista ao GloboEsporte.com, Germán Cano se diz feliz no Vasco, mesmo que o clube esteja na Série B. O centroavante tem contrato expirando em dezembro e, a partir do próximo mês, já pode assinar pré-contrato com qualquer outra equipe e sair de graça de São Januário. Clubes como Atlético-MG, Corinthians e São Paulo sondaram as condições do goleador argentino, mas há muito torcedor do Palmeiras querendo o camisa 14.
Cano ainda não abriu conversas pela renovação de contrato, porém não tem pressa. “O que tem de ser vai ser. Essa decisão quem vai tomar é a instituição. Vou trabalhar para render dentro de campo. Minha intenção foi sempre ficar. Sempre disse que sou um homem honesto e responsável com tudo que digo. Nunca penso mais à frente, eu penso no dia a dia, em dar o melhor para o Vasco e ser profissional”, declarou o atacante, que tem 31 gols em 61 jogos. Segundo o GE, apesar de Cano desejar a permanência no Rio, seu staff só vai abrir negociação para estender o contrato em caso de acesso à Série A.
Nos últimos dias, inúmeros palmeirenses pediam, especialmente no Twitter, para que o clube fizesse uma consulta ao Vasco para tentar viabilizar a chegada de Cano. Até houve o surgimento de uma moeda de troca bastante interessante: Deyverson, que retornou de empréstimo do Alavés, da Espanha. O centroavante já está registrado no BID, mas Abel Ferreira não pretende usá-lo.
Ora, “por que não fazer uma troca?”, muitos se perguntam, até pelo fato de Deyverson ser revelado na base do Vasco. O centroavante tem contrato no Palmeiras até 2022, porém seus números na Espanha foram decepcionantes nesta temporada. Apenas um gol em 29 jogos, mais um motivo para o português não se animar com seu retorno.
Outro que está próximo de voltar é Miguel Borja, que acaba de ser eliminado da Libertadores pelo Junior Barranquilla. Ele está cedido por empréstimo ao clube colombiano até junho. Há fontes dentro do Palmeiras que indicam a vontade de Abel conversar com o centroavante, já que vem pedindo insistentemente um jogador de referência à direção. Nomes como Borré e Taty Castellanos foram tentados, mas sem sucesso.