Spindel enfrenta empresário e afasta Lincoln do Flamengo: "Pertences sequer estavam no vestiário", informa Venê Casagrande

A situação de Lincoln no Flamengo alcançou um clima praticamente insustentável nesta quinta-feira (03). Preterido por Rogério Ceni – sequer constou na lista de relacionados no duelo contra o Racing pela Libertadores -, o atacante foi “convidado” pela diretoria rubro-negra a reforçar o time sub-20, informou o jornalista Venê Casagrande, que traz notícias quentes do Ninho do Urubu.

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Na noite da última quarta-feira (02), o gerente de futebol Bruno Spindel telefonou para Lincoln e sugeriu que o atleta se juntasse à equipe de base em Salvador para enfrentar o Bahia pelo Brasileirão Sub-20 – obviamente uma ordem de cima da direção do Flamengo. Na conversa, odirigente rubro-negro alertou sobre providências, como um afastamento do elenco principal, se ele não aceitasse a condição.

O estafe do atacante não gostou da atitude, principalmente por o clube ter recusado negociá-lo na última janela de transferências, ainda quando o time era comandado por Domènec Torrent.Na ocasião, foram 7 propostas recusadas, entre empréstimos e aquisições em definitivo, pelo Flamengo.

Os empresários de Lincoln se mostraram inconformados com a ordem de “rebaixar” seu pupilo neste momento. Por ordem do seu estafe, o atacantese reapresentou normalmente no Ninho do Urubu nesta quinta, mas “percebeu que os pertences dele para treinar sequer estavam no vestiário”, informou Venê em reportagem ao jornal O Dia. Ele foi liberado pela diretoria do Flamengo.

Nas últimas horas, o Flamengo retomou contato com o Pafos, do Chipre, para negociar 75% de Lincoln por US$ 4 milhões (cerca de R$ 20,5 milhões na cotação atual). O pagamento seria em 10 parcelas e a direção rubro-negra quer usar a quantia para a aquisição de Pedro junto à Fiorentina – o valor pedido pelos italianos é de 14 milhões de euros (mais de R$ 87 milhões). As eliminações precoces na Copa do Brasil e na Libertadores complicaram demais o orçamento para tal operação e provavelmente o presidente Rodolfo Landim terá que vender mais atletas, além do camisa 29.