O torcedor do Grêmio tem viva na memória a campanha do time no Campeonato Brasileiro de 2008. Um ano depois de chegar a final da Copa Libertadores da América contra o Boca Juniors, o Tricolor Gaúcho realizou um grande iníciono torneio nacional e encerrou o primeiro turno na liderança, com12 vitórias, cinco empates e apenas duas derrotas. Mesmo assim, o título escapou na reta final.

Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação
Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação

Após aparecer 11 pontos atrás do Grêmio ao encerramento da 20ª rodada, o São Paulo conseguiu uma grande arrancada para conquistar o Brasileirão pela terceira vez consecutiva. Quase 12 anos depois, o meio-campista Souza, titular do Grêmio naquele campeonato, apontou o técnico Celso Roth como um dos principais responsáveis pela perda da taça.

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Em entrevista ao programa Bola nas Costas, da Rádio Atlântida, o ex-camisa 21 culpou a exigência do treinador, que cobrava demais a equipe. “O Celso é um cara muito teimoso. No segundo semestre daquele ano, todas as equipes que estavam atrás da gente deram folga aos atletas. E alguns jogadores foram falar com o Celso que estavam cansados, para dar um descanso“, relembrou.

“No outro dia, teve um (treino) físico tremendo. Então, a equipe fazia um primeiro tempo primoroso e, no segundo tempo, caía de produção. Ele pensou que a gente queria se intrometer no trabalho dele. Então, eu coloco o peso de não ter chegado (ao título) na teimosia do Celso e muito treinamento quando era hora de dar descanso aos jogadores”, adicionou o meia.

Com a camisa do Grêmio, Souza recordou ter perdido apenas uma vez como mandante e destaca que viveu o melhor momento da carreira em Porto Alegre. “Eu perdi só um jogo pelo Grêmio no Olímpico, que foi contra o Goiás. Fiquei três anos no Grêmio e perdi só um jogo em casa“, falou.

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Claro que fiquei marcado no São Paulo. Você fica marcado pelos títulos. Mas se me perguntarem, individualmente, qual foi o meu melhor ano da carreira, digo que foi 2009, no Grêmio. Fiz quase 30 gols, sem bater pênalti. Não quero dizer que eu era o Pelé ou Zidane da época, mas se tivesse alguns jogadores que ajudassem mais, a gente tinha ganhado, porque a confiança é absurda”, completou o meia,que aos 41 anos segue na ativa, no Murici, de Alagoas, já projetando um futuro dentro do esporte após a aposentadoria.