O presidente Sérgio Santos Rodrigues chegou ao Cruzeiro com a missão de recolocar o clube na principal divisão do futebol brasileiro, mas também encontrou uma série de outros problemas para resolver. Uma das questões mais importantes que o mandatário cuida de perto envolve as categorias de base do Cabuloso.

Nos bastidores, a diretoria já começou a realizar uma série de mudanças voltadas para os jovens, visando melhorar a estrutura disponibilizada na Toquinha. A situação encontrada irritou Sérgio Rodrigues.”Realmente, desculpe a expressão, estava um lixo a base do Cruzeiro“, desabafou o presidente durante entrevista ao Globoesporte.com.
Devido às condições ruins de trabalho, boa parte do elenco da base foi reavaliada e tratada como “liberável” pela nova gestão. “A gente até convidou jornalista para o Gustavo mostrar o que pretende. A Toca I estava horrível, não tinha faxineira. O estado, de forma geral (era ruim). Os meninos muito complicados, porque não tinha assistência social“, completou o mandatário.
Em meio às análises, a alta cúpula chegou a identificar mais de 40 contratos celebrados por antigos dirigentes que poderiam lesar os cofres do Cruzeiro. Uma das primeiras novidades implementadas foi no processo de capatação de jovens. Agora, o Cabuloso tem uma espécie de comissão responsável pela avaliação dos garotos.
Dentre as mudanças, o Cruzeiro passou a trabalhar com uma política salarial, que prevê tetos e formatos fixos para aumentos, levando em conta rendimento e convocações, além da produtividade.Os jovens também passaram a ser acompanhados por pedagogas e psicólogas, que voltaram a trabalhar no clube. Além disso, uma política de comissionamento de empresários e clubes parceiros foi criada.