À medida que a temporada vai passando, os clubes começam a se preocupar com o planejamento do próximo ano. Além de avaliar possíveis negociações, a diretoria se reúne com a comissão técnica para saber se alguns dos jogadores que estão com contratos perto do fim devem ou não permanecer no plantel. E na maioria dos times brasileiros, muitos atletas têm contratos de curto prazo e acabam tendo que conversar para renovar ou então procurar outra equipe.
No São Paulo, são cinco jogadores com seus contratos se encerrando, sendo que o vínculo mais longo, entre eles, termina no final da temporada. Anderson Martins, Juanfran, Galeano, Fabinho e Rojas. Dentre estes, a única certeza, por enquanto, é que a diretoria do Tricolor Paulista irá renovar o contrato do atacante equatoriano. Sem atuar desde o dia 26 de outubro de 2018 por causa de duas lesões seguidas no joelho direito, o jogador tem feito tratamento durante a pandemia.
A última avaliação do jogador foi considerada positiva e ele seguirá sendo monitorado e por isso Alexandre Pássaro tentará manter o atleta pelo menos até o fim do ano. “Temos a perspectiva de que o Rojas esteja bem muito em breve. Ele continua se recuperando, tratando mesmo no período de pandemia. Vamos, sim, conversar com ele e os representantes para ver se conseguimos ficar com o Rojas até o final do ano para termos uma amostragem melhor”, disse o gerente durante entrevista para equipe de reportagem do Globoesporte.com.
Já as situações de Juanfran, Anderson Martins e Galeano devem ser definidas apenas no segundo semestre. No caso do lateral-direito, a diretoria acredita que o titular pode esperar até o final do ano para que possa haver uma conversa pois tem em mente que o jogador vai ouvir primeiro o São Paulo antes de tomar uma decisão ou então comunicará a direção a sua vontade de ficar ou sair do Soberano.
Anderson Martins também terá que esperar o segundo semestre para definir sua situação. O zagueiro, que chegou com status de titular, perdeu a posição para a dupla Bruno Alves e Arboleada, mas mesmo assim é elogiado pela comissão técnica de Fernando Diniz. Portanto, Alexandre Pássaro explica que o a situação do zagueiro será resolvida no momento certo: “Não tínhamos começado nenhuma conversa e agora não é o momento. Mas é um jogador que já foi muito útil, que tem qualidade gigantesca e que vai ser útil ainda pelo São Paulo”, disse.
Na sua opinião, o São Paulo deveria renovar com os 5 jogadores?
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O caso mais complicado entre os três é do paraguaio Galeano. O jogador da base não vem sendo muito monitorado, pois para o dirigente são-paulino, o clube tem vários jogadores para olhar e não são todos que conseguem ser observados. Para isso, Pássaro adotou um tom mais cauteloso.“É uma coisa que nós vamos tomar a decisão. Ele tem o último ano de sub-20 neste ano e sinceramente a gente não sabe como vai ser. Toda a hora que falamos de volta a gente fala de categorias profissionais, mas existe um mundo da base no qual estamos muito preocupados, porque como se testa todas as categorias e jogadores? Eles vão para a escola, voltam, dormem no CT. É uma questão muito delicada. Mas com certeza a gente vai continuar de olho no Galeano”, revelou.
Por fim, quem já tem uma situação pré-definida é o atacante Fabinho. De todos, é o atleta com menor tempo de vínculo e futuro mais incerto. O atleta revelado na base fez duas partidas pelo time profissional: uma contra o Internacional, em 2019, e outra diante do Botafogo de Ribeirão Preto, pelo Paulistão deste ano, jogo no qual o São Paulo usou um time reserva. O jogador segue sendo analisado pelo técnico Fernando Diniz, mas até agora não foi chamado para iniciar uma conversa.
Com medo de que os jogadores comecem a assinar pré-contrato com outras equipes faltando seis meses para o vínculo com o time terminar, o São Paulo adotou uma postura com contratos mais longos para a maioria do plantel deste ano.