Sem fazer cerimônia, Luxemburgo expõe Campello e detalha motivo de sua saída do Vasco: "Até hoje não cumpriu"

A notícia de que o elenco do Vasco teve 16 casos confirmados de Coronavírus agitou os bastidores do clube nestea semana. A diretoria vascaína, ao lado do Flamengo, se manteve a favor do retorno do futebol no Rio de Janeiro em meio à pandemia e mesmo depois das confirmações. Inclusive, treinos já foram realizados no CT do Almirante - sem a presença dos infectados.

• Cruzeiro bate Atlético-MG por 2 a 0 e aumenta tabu do clássico
• Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro

Em paralelo às questões sanitárias, o Vasco segue como um dos clubes mais falados no mercado da bola. Depois do caso de Yaya Touré, outros jogadores são ligados ao Cruz-Maltino, como o lateral-esquerdo ex-Flamengo, Miguel Trauco. A contratação do peruano, no entanto, foi rechaçada pelo diretor de futebol do Gigante, André Mazzuco.

Hoje sob o comando de Ramon Menezes, que ainda não pôde ficar à beira do gramado devido a paralisação no futebol, o Gigante da Colina foi dirigido por Vanderlei Luxemburgo na temporada passada. Em entrevista ao Lance!, o atual técnico do Palmeiras explicou o motivo de sua saída do time carioca mesmo após uma boa campanha no Campeonato Brasileiro.

"Não teve acerto com o (presidente do Vasco, Alexandre) Campello. Pedi ao Vasco para renovar com o mesmo salário, que é o mesmo que recebo no Palmeiras. A minha preocupação era trabalhar. O meu projeto era investimento em futebol, não em pagar dívida. A dívida seria paga com futebol, que é a única coisa que paga dívida em clube", detalhou.

"E era uma exigência minha ele cumprir o que até hoje não cumpriu: pagar os salários do ano passado aos jogadores. Era um compromisso que eu tinha com os jogadores, e eu tinha certeza de que ele não ia cumprir. Isso teria um desgaste muito grande e, no final das contas, cai sempre para o treinador. Trabalhei oito meses no Vasco, recebi um", concluiu.