Mancini está livre para assinar no próximo desafio da carreira como treinador. Nos tempos de atleta, o atual comandante passou por equipes como Atlético-MG, Inter de Milão e Roma, onde é o segundo brasileiro que mais balançou as redes pelo Clube. O último trabalho dele aconteceu no Betim, time que o contratou como coordenador técnico durante os cinco meses do Módulo II do Campeonato Mineiro.

Foto: Massimo Cebrelli/Getty Images – Mancini
Foto: Massimo Cebrelli/Getty Images – Mancini

O Globo Esporte crava que o ex-jogador se prepara para assumir uma equipe como técnico e busca novos desafios no Brasil. Em entrevista ao site, ele falou sobre as principais diferenças do futebol brasileiro para o europeu, além de citar Vanderlei Luxemburgo como referência maior e citar o que é importante para implementar uma filosofia de trabalho, mostrando que quer estar inteiro no próximo passo da sua trajetória profissional.

“O futebol europeu é mais intenso do que o futebol brasileiro. Você vê nos momentos de transição: os times europeus se comportam nesse momento de uma maneira muito mais coletiva que os times aqui. A resposta aos momentos do jogo é mais rápida. E por isso acho que, no mundo inteiro, falta também o toque individual. São times coletivamente tão fortes que muitas vezes falta um toque individual que pode decidir um jogo”, iniciou.

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O treinador vai além, sinalizando que Luxa é um “espelho” para que siga evoluindo na carreira: “Trabalhei com o Luxemburgo no ápice da carreira dele, na Seleção principal e na olímpica, e me espelho muito naquele período. É outro treinador que pegava, mostrava, entrava dentro do jogador”, acrescentou.

“É muito importante que o treinador entenda onde ele está”, frisou Mancini ao completar o raciocínio. A situação repercutiu na Cidade do Galo nesta terça-feira (18). Vale lembrar que o ídolo de times da Itália ainda não passou por um clube de ponta estando a beira do gramado e está esperando pela primeira grande oportunidade de mostrar seu trabalho.