O Atlético-GO respira por aparelhos na luta contra orebaixamentoà Série B do Campeonato Brasileiro. A situação se complicou ainda mais com o empate em casa frente ao Athletico-PR, nesta quarta-feira (9). Mesmo se vencer o América-MG fora de casa na última rodada, o Dragão vai precisar tirar uma diferença grande no saldo de gols para superar o Cuiabá. O clube goiano vai para a rodada final três pontos atrás e com seis gols a menos que o Dourado.

Foto: Heber Gomes/AGIF
Foto: Heber Gomes/AGIF

Desde que o auxiliar técnico Eduardo Souza assumiu o comando do time, a Locomotiva Rubro-Negra reagiu na Série A nacional, saiu da vice-lanterna e subiu duas posições, chegando à 38ª rodada como único componente do Z-4 com chances – ainda que remotas – de se livrar da queda à Segundona.

Eduardo estreou com vitória sobre o Avaí, na Ressacada. A partir daí, o Atlético engrenou uma sequência positiva e emplacou cinco jogos sem perder (três triunfos e dois empates). A sequência teve vitória para cima do Fluminense e empate com o Palmeiras – que se sagrou campeão. Ao todo, sob o comando do treinador o Rubro-Negro somou três vitórias, quatro empates e duas derrotas.

O comandante Rubro-Negro se posicionou nesta quinta-feira (10) sobre uma possível permanência no Clube para a próxima temporada, indepedente do resultado final no Brasileiro. Ele enfatizou que a situação precisa ser bem alinhada com o presidente Adson Batista.

“Preciso sentar com o Adson. Sou muito grato ao Atlético-GO. Eu saí, o Adson entendeu e me convidou para voltar duas vezes. Uma foi por questão familiar e outra para dar um salto na carreira, mas as coisas não aconteceram, fiquei em casa e fui convidado a voltar. É sentar, temos que ter a situação bem definida para não ficar esse vai e volta. Fica até ruim com outros treinadores”, pontuou.

Eduardo falou ainda sobre o desejo de permanecer dirigindo a equipe e a possibilidade de voltar a integrar a comissão técnica como auxiliar:

“Se ele (Adson Batista) me convidar para ser treinador em 2023, será uma grande honra. Quem não quer trabalhar no Atlético-GO? Mas se não for o momento e a gente continuar (como auxiliar) será uma grande honra também”, concluiu.

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