No que diz respeito aoEstado de São Paulo, a crise não tem hora para acabar. Ao contrário do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraná, que estão com o retorno dos seus estaduais encaminhados, o paulistano vive a incerteza de quando a bola voltará a rolar para a disputa doPaulistão. Sendo assim, atletas seguem treinando em suas casas sob supervisão dos clubes.
O São Paulo não foge da realidade de outros clubes brasileiros. O Tricolor, além de se preocupar com seus jogadores e funcionários, tomacuidado com os problemas financeiros que já existiam antes da pandemia e se agravaram com a paralisação do futebol. Em uma tentativa de conter os gastos, o Soberano reduziu o salário dos jogadores e analisa outras formas de economizar.
Enquanto o reinício do Estadual não é definido, pelo menos os treinos presenciais tiveram o aval da Federação Paulista de Futebol (FPF) e do vice-governador do estado, Rodrigo Garcia. Para retomar as atividades, as equipes precisarãoseguir etapas e recomendações previstas no protocolo formulado pela entidade. A testagem dos jogadores devem acontecer nesta semana.
De acordo com informações do jornalistaFellipe Lucena, o CT da Barra Funda já está preparado para receber os atletas. Apesar de alguns jogadores estarem em outros estados passando quarentena com suas famílias, todos estavamsobreaviso desde a semana passada sobre a proximidade do retorno dos treinose retornarãoà capital paulista.
No São Paulo, inclusive, havia o receio de que o presidente do clube,Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, tivesse sido infectado. O mandatário tricolor esteveem um encontro com o prefeitoda cidade,Bruno Covas, que foi diagnosticado com o Coronavírus nesta semana. Após a confirmação de que Covas testou positivo, Leco realizou exames e nãoteve o mesmo resultado.