Depois da derrota para o São Paulo por 2 a 0, neste sábado (27), fora de casa, pela 35º rodada do Campeonato Brasileiro, o Sport se aproximou ainda mais do rebaixamento para a Série B. Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, a equipe comandada por Gustavo Florentín tem 99,93% de cair para a Segunda Divisão. E se a torcida do Leão lamenta o ano trágico tanto dentro, quanto fora de campo, o sentimento é o mesmo entre os jogadores.

Em entrevista ao SporTV, Sabino exaltou o discurso de ‘honrar a camisa’ do Sport e garantiu que a luta continua enquanto houver possibilidades matemáticas: “Enquanto tiver chances, matematicamente, vamos seguir lutando. E mesmo se não tiver, vamos honrar a camisa do Sport porque é um clube grande, que nos dá total apoio. Estamos lutando e vamos lutar até o final, mas sabemos que é muito difícil a situação”, declarou o zagueiro, que chegou em Recife em abril deste ano.
Aliás, o defensor rubro-negro identificou que o problema do Leão na temporada ultrapassa as quatro linhas: “Sem dúvidas que é um momento difícil, complicado. Sabíamos das nossas condições, possibilidades. Acho que não tem muito o que falar, foi um ano bem difícil para o Sport, para nós jogadores também por tudo o que ocorreu esse ano. Não tem como dizer que não, foi um ano muito difícil para o Sport. Cheguei esse ano e vi”, finalizou Sabino.
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O que Sabino “viu” foi a instabilidade política do Sport em 2021, já que entre renúncias e mudanças na diretoria, o Clube teve cinco presidentes diferentes no mesmo ano. Além dos atrasos salariais e saída de jogadores que rescindiram seus contratos, como Thiago Neves e André, o quadro geral ajuda a explicar a ‘missão impossível’ do Leão para evitar o rebaixamento: os comandados de Florentín precisam tirar sete pontos de desvantagem com apenas nove em disputa.